quinta-feira, 28 de junho de 2012

Balotelli marca dois gols e coloca a Itália na final contra a Espanha após eliminar a freguês Alemanha

Alemanha 1 x 2 Itália




O Estádio Olímpico de Kiev terá a Itália na final que venceu a favorita, porém, freguês, Alemanha, e tentará ser bicampeã da competição europeia. Dois gols do atacante Balotelli no primeiro tempo colocaram a azzurra na frente, deixando os alemães pressionados e após o término do jogo, eliminados no Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia. No final, Ozil ainda descontou de pênalti nos acréscimos, mas não impediu dos italianos irem para a sua terceira final de Eurocopa contra a Espanha.

Os italianos saíram na frente em boa jogada de Cassano que em seguida cruzou para Balotelli e cabeceou após antecipar o zagueiro e abrir o placar com vinte minutos. Os alemães tentaram o empate, mas viram o contra ataque italiano chegar aos pés de Balotelli que recebeu lindo lançamento de Montolivo e fuzilar o goleiro Neuer que não teve chances de defesa. Os alemães tiveram o segundo tempo inteiro para tentar o empate, mas não conseguiram diminuir.

A Itália se segurou até o último minuto e teve duas chances de matar a partida e garantir a presença na final. No entanto, o insucesso nas finalizações resultou em drama nos últimos minutos depois que Ozil aos 46 marcou de pênalti. Drama nos minutos finais característico nas vitórias italianas, mas os alemães não conseguiram o empate e a vitória foi mesmo italiana que a levou também para a Copa das Confederações a ser realizada no Brasil em 2013, já que a Espanha, adversária da final, já está classificada por vencer a Copa de 2010.
Balotelli marca dois gols e dá a vitória para a Itália que vai à final contra a Espanha FOTO: Getty Images
Jogo
Inicia a partida no Estádio Nacional de Varsóvia com a Itália com a bola, mas o time alemão foi quem chegou primeiro ao gol de Buffon. Kroos que estreava como titular no lugar de Muller, cobrou o escanteio e Hummels conseguiu o cabeceio. A bola passou em falso por Buffon, mas Andrea Pirlo salvou na linha do gol. Os dez minutos iniciais foram de posse italiana que permaneceram mais com a bola, enquanto os alemães só chegaram em um lançamento de Khedira que parou em Buffon.

Sami Khedira estava com fome de jogo e aos onze minutos, o volante abriu a jogada para Boateng que cruzou rasteiro na área. Buffon rebateu a bola que bateu em Barzagli e por muito pouco não foi para o gol. O escanteio cobrado teve Kroos arrematando de fora da área, um belo chute para Buffon tirar. A posse era italiana, mas até então, apenas a Alemanha chutou. Os alemães já tinham se equiparado na partida igualando a posse da bola, mas viram aos 16 minutos, Montolivo arriscar de longe e Neuer fazer sua primeira defesa.

Um minuto depois, a Itália chegou novamente com Alberto Cassano. O atacante do Milan recebeu a bola da lateral, deixou a bola passar para chutar no canto esquerdo de Neuer que segurou firme. Em seguida os italianos chegaram mais uma vez e para a alegria do técnico Cesare Prandelli o gol saiu. Pirlo lá na defesa, abriu o jogo para a esquerda com Chiellini que estava sozinho. O zagueiro que estava improvisado na lateral tocou para Cassano que conseguiu se livrar da marcação de Hummels lindamente e cruzou na área. Balotelli se livrou de Badstuber que não pulou e viu o camisa nove italiano marcar de cabeça, com Neuer já batido no lance.

Cassano deu assistência para o bad boy abrir o placar FOTO: Getty Images
O jogo que estava aberto e o gol faria os alemães abrirem o jogo para atacar mais. Com pressa, a Gomez recebeu o cruzamento de Boateng e cabeceou longe diante da forte marcação italiana. Os alemães chegaram à meta italiana aos 26 minutos. Gomez recebeu na frente e serviu de pivô para Ozil que chegou chutando, mas rasteiro e fraco e Buffon defendeu tranquilo. Aos 29 minutos, a Alemanha dava seu quinto chute, com Kroos que arrematou longe da baliza.

A Alemanha deu mais sufoco para Buffon e chegou num chute de Khedira. O escanteio não deu em nada e o contra-ataque não era para ser rápido, mas Montolivo enxergou Balotelli partindo no meio de dois defensores e lançou. Phillip Lahm dava condições, não conseguiu interceptar o lançamento e correu atrás de Balotelli que dominou bem e ajeitou para arrematar um lindo chute que o goleiro Neuer só esticou o braço e viu a bola balançar as redes, aos 36 minutos. Na comemoração, Balotelli levou o cartão amarelo por tirar a camisa.

Não se imaginava que já no primeiro tempo os italianos conseguiriam marcar dois gols diante da forte seleção alemã que tinha Joachim Low temeroso e o primeiro tempo acabou com a Itália na frente. Low tinha a missão de mexer nos colhões da Alemanha e quem sabe, fazer alguma mudança no intervalo, talvez retornando com Muller na meia direita.

Na volta do intervalo, o técnico alemão voltou com Reus que substituiu Muller contra a Grécia e foi muito bem. O jovem jogador entrou no lugar do apagado Podolski, mas veio para jogar no lado direito, com o canhoto Kroos na esquerda. Reus deu o primeiro chute alemão no segundo tempo que Buffon defendeu. Quase quatro minutos e Lahm tabelou com Kroos e na entrada da área, chutou por cima do gol de Buffon. Sumido no primeiro tempo, Gomez saiu para o lugar do experiente Klose.

Low entrou com Kroos e a Alemanha sucumbiu diante da azurra FOTO: EFE
A torcida alemã não desistira de seus jogadores e começou a cantar no estádio para apoiar o time. Com as substituições e também com Ozil e Khedira, os alemães chegaram perto aos nove minutos. No entanto, até os dez minutos, Buffon não fez nenhuma boa defesa e o tempo ia passando. Com 14 minutos a Alemanha sofreu uma falta perto da grande área. Reus, Ozil, Schweisteiger e Kroos estavam perto da bola e o primeiro bateu bem a cobrança obrigando Buffon a fazer uma linda defesa, defendendo com os dedos a bola que bateu na trave antes de subir e sair para escanteio.

Aos 18 minutos, a Itália que já tinha Diamanti no lugar de Cassano, teve Montolivo substituído por Thiago Motta que recuperado, voltava a jogar pela seleção. O tempo ia passando e a Alemanhã não repetia o bom futebol que a levou até aqui. Os italianos quase faturaram a partida com Marchisio recebendo passe de Diamanti, mas chutando para fora. Caso o gol saísse seria praticamente a despedida da Alemanha que ainda teria vinte minutos antes de Balotelli cair no campo reclamando de câibra e sair para dar lugar à Antonio Di Natale.

A última substituição alemã foi de tudo ou nada. Boateng deu lugar à Thomas Muller que tentaria ao menos empatar a partida em vinte minutos de jogo. Nova chance para Marchisio matar o jogo que não aconteceu. Eram dois italianos contra Badstuber que estava em cima da bola e viu Marchisio conseguiu se livrar, mas não passar para Di Natale e chutar cruzado para o gol que passou na frente do companheiro e também na frente da trave, com Neuer apenas olhando a bola passar.

Apagado em campo, a Alemanha via a Itália chegar mais e com perigo. Diamanti recebeu na esquerda e chutou cruzado, mas longe do gol faltando dez minutos para acabar. Os alemães tentavam aos poucos, mas sofreram o contra ataque que Di Natale recebeu sozinho na frente. Contra Neuer, o atacante não foi confiante e chutou na rede pelo lado de fora. A resposta alemã parou na roubada de bola de Balzaretti que tocou para Diamanti e recebeu novamente, dominou e de canhota, dentro da área, bateu colocado, mas o gol não saiu pelo impedimento marcado.

Mesmo com Ozil diminuindo, os italianos foram felizes no final e tentarão o bicampeonato FOTO: AP
Pequena pressão alemã no final do jogo que contou com Hummels dentro da área tentando o chute que Buffon defendeu e no escanteio, Neuer foi pra área sem sucesso e viu Ozil chutar para fora. Os acréscimos vieram e a Alemanha ainda tentava até que aos 46, pênalti após Balzaretti acabar resvalando com o braço na bola. Na cobrança rápida, Ozil não titubeou e fez. Os dois minutos finais foram de pressão da Alemanha que tinha o goleiro Neuer no meio do campo, empurrando o time alemão para frente. Tirando de cabeça os lançamentos italianos, Neuer tentou uma última vez o chute que iria para a área, mas a cobrança do lado, resultou no apito final do árbitro colocando a Itália pela terceira vez na final da Eurocopa.

Ficha Técnica
Alemanha 1 x 2 Itália
Fase: Semifinal
Local: National Stadium Warsaw, Varsóvia (POL)
Data: 28 de junho de 2012, quinta-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Stéphane Lannoy (FRA)
Auxiliares: Frédéric Cano (FRA) e Michael Annonier (FRA)
Cartões Amarelos: Balotelli, Bonucci, De Rossi, Motta e Hummels.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Balotelli aos 20 e aos 36 e Ozil aos 46.

Times
Alemanha: Joachim Low | Itália: Cesare Prandelli
Opinião


Melhor da Partida: Mario Balotelli
Ficou Devendo: Bastian Schweisteiger
Destaque: Andrea Pirlo


Vídeo

szólj hozzá: EURO 2012 (1/2 Finale) : Allemagne 1-2 Italie

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Espanha vence Portugal nos pênaltis e vai para a terceira final seguida de uma grande competição

Portugal (3) 0 x 0 (4) Espanha



No confronto entre os dois países ibéricos deu Espanha que vai à final depois de vencer Portugal nos pênaltis. Depois de noventa minutos sem gols, Bruno Alves acertou sua cobrança no travessão e restou a Fabregas a missão de colocar os espanhóis na final, nem deixando Cristiano Ronaldo bater o último pênalti. A classificação colocou a Espanha em sua terceira final seguida de uma grande competição, depois de vencer a Euro em 2008 e a Copa em 2010.

Depois de noventa minutos aonde a Espanha não conseguiu impor seu jogo, com muita troca de passes e grande posse de bola, já que Portugal foi esperto e marcou a saída de bola no campo adversário. Assim, os espanhois erraram muito passes e no primeiro tempo, Portugal surpreendeu e jogou de igual para igual. Já no segundo, o jogo seguiu mais truncado e com menos chances e o jogo seguiu para a prorrogação.

No tempo adicional a Fúria foi melhor e quase saiu na frente. Portugal apenas se defendeu e esperava mesmo os pênaltis. Nas cobranças, Rui Patrício defendeu o chute de Xabi Alonso e Casillas devolveu pegando o de João Moutinho. Na quarta cobrança portuguesa, Bruno Alves chutou no travessão e Fabregas colocou a Espanha na final, a sua terceira em Eurocopa, depois de ter perdido para a França em 1984.
Fabregas comemora com Casillas o gol que levou a Espanha para a final FOTO: Reuters
Jogo
Eliminada na última Copa do Mundo nas oitavas de final para a Espanha, Portugal queria dar o troco e chegar a final. A saída de bola foi espanhola, mas quem chegou ao gol foram os portugueses. Depois de Raul Meireles tentar o chute e a bola bater em Xabi Alonso, indo para escanteio, Miguel Veloso cobrou fechado e Casillas impediu o gol olímpico. Na nova cobrança de canto, ele segurou tranquilo a bola que foi para o meio.

O gol não saiu e a bola seguiu nos pés da Espanha que com a bola dominada, fez o esperado e trocou passes até assustar o goleiro Rui Patrício em dois lances. Aos nove minutos, Arbeloa aproveitou a sobre e colocado, chutou por cima do gol. Depois, Iniesta arrisca de fora da área, mas a bola sobe demais e vai longe.

Chegado os vinte minutos de jogo e a Espanha não conseguia manter tanto a posse de bola quanto gostaria, tendo dificuldades diante da forte marcação portuguesa que prendia os espanhois em seu campo de defesa. O time português conseguia roubar as bolas do adversário e também induzi-los ao passe. Bastante pegado, com diversos jogadores conhecidos, jogando no mesmo Real Madrid, principalmente, as faltas eram frequentes e algumas nem eram marcadas pelo árbitro.

Ronaldo teve chances em cobrança de falta, mas não marcou FOTO: Getty Images
A melhor oportunidade da Espanha veio através do chutão, algo raro de se ver na fúria. A bomba pra frente encontrou Negredo que dominou a bola quase na linha de fundo, protegeu e esperou até ver Xavi na área. O passe meia altura não foi bom, mas Xavi conseguiu tocar para Iniesta que dominou e tentou pelo meio de dois o chute colocado que saiu por cima do gol, perto da trave. Dois minutos depois a resposta de Portugal foi intensa e a roubada de bola no ataque, caiu nos pés de Ronaldo que da direita, chutou de esquerda e a bola foi perto da trave aos 31 minutos.

Aos 38 minutos, a Espanha chegava com David Silva pela direita que seguiu até a entrada da área e até poderia chutar, mas deu o passe buscando seu companheiro, no entanto a bola foi direta para o goleiro Rui Patrício. O técnico Vicente Del Bosque não gostou do que viu, já que o jogador do Manchester City deveria ter chutado. O jogo seguiu preso até o fim do jogo e o árbitro apitou o final da primeira etapa que teve apenas um chute no gol de Casillas e três para fora e pelo lado espanhol, três tentativas em vão.

Até os dez minutos do segundo tempo, pouco aconteceu além do mesmo jogo truncado do primeiro tempo. Fabregas entrou no lugar de Negredo no ataque voltando a escalação inicial da Euro. As únicas chances criadas foram de Portugal e os dois chutes de Hugo Almeida foram perto do gol, mas sem assustar Casillas.

A partida começava a ficar faltosa demais e Pepe fez dura falta em Xabi Alonso, levando o cartão amarelo. David Silva, apagado na partida eu lugar à Jesús Navas e a Espanha chegou aos 19 minutos com uma falta sofrida por Fabregas em que João Pereira levou o amarelo. A cobrança do lado direito da área de Rui Patrício, foi batida por Xavi, mas parou no meio do caminho.

O jogo foi trucado e os pênaltis decidiriam o vencedor FOTO: AP
A Espanha se soltou um pouco e após a tentativa do meio campo de Xabi Alonso que enxergou o goleiro adiantado, Xavi aproveitou a bola roubada e chutou, mesmo que no meio do gol para a defesa do goleiro. Portugal respondeu rápido, apesar de ineficiente. Hugo Almeida que substituia Hélder Postiga recebeu na esquerda e chutou sem ângulo, mas ainda sim longe do gol.

Vinte e seis minutos e Portugal tem uma boa oportunidade após a falta de Arbeloa em seu companheiro de time, Cristiano Ronaldo. O camisa sete português fez todo o seu ensaio antes de bater e a bola foi por cima do gol, muito perto da trave assustando Casillas. Em nova chance de falta, aos 34 minutos, Miguel Veloso bateu de canhota direto para o gol e Casillas defendeu.

O jogo estava perto do fim e o empate parecia mesmo persistir até o fim. Aos 37 minutos, Ronaldo teve mais uma chance de abrir o placar e o chute parou na barreira, nos braços de Arbeloa. De mais perto, o português tinha nova chance e desperdiçou novamente, jogando a bola por cima do gol. Enquanto Paulo Bento arriscou com o jovem Nélson Oliveira no lugar de Hugo Almeida, Del Bosque colocou Pedro Rodriguez no ataque, tirando Xavi que não apareceu tanto quanto se esperava.

Bruno Alves desperdiçou sua cobrança e Ronaldo nem bateu FOTO: Reuters
Faltando um minuto para o fim, a Espanha estava atacando até que a roubada de bola gerou o contra-ataque português que nessa altura, seria fatal. Raul Meireles seguiu com a bola e Portugal era maioria, três contra dois. O volante tocou para Cristiano Ronaldo na esquerda que ajeitou a bola para o chute de esquerda, no entanto arrematou longe, perdendo grande chance. O jogo ia até os 48 minutos e faltando menos de dois, escanteio para a Espanha que Xabi Alonso bateu forte do outro lado para Iniesta que recuou lá para o goleiro Casillas, demonstrando como foi o jogo espanhol diante do aguerrido time português.
Prorrogação
Início da prorrogação começou com a Espanha indo pra cima, mas sem assustar o gol de Rui Patrício. Portugal esteve sumido e os espanhois buscaram o gol. Na melhor das chances, Jesus Navas recebeu na direita na entrada da área, mas chutou longe do gol. Depois, com 14 minutos, Iniesta recebeu dentro da área após ótima jogada de Alba na esquerda e chutou, obrigando a Rui Patrício a fazer ótima defesa. No último lance da primeira etapa, Sérgio Ramos teve a oportunidade numa cobrança de falta que passou muito perto do gol, mas por cima da baliza de Rui Patrício.

Ronaldo sentiu "injustiça" após a derrota FOTO: Reuters
A volta rápida da troca de lado teve um Portugal mais esperto, porém cansado. Os espanhois buscavam mais o gol e quase chegaram assustando a torcida portuguesa aos cinco minutos quando Jesús Navas chutou cruzado dentro da área e Rui Patrício rebateu. A bola bateu em Pepe e o goleiro defendeu de novo. Bento tentou a sorte com Varela, tirando Raul Meireles e consequentemente, esperando por um gol salvador, como ele fez contra a Dinamarca. Xabi Alonso levou o nono cartão amarelo da partida em falta sobre Ronaldo.

Aos nove minutos Fabregas lançou Pedro que partiu sozinho para o gol, mas não foi tão rápido e na hora do drible, Coentrão chegou tirando a bola de perto. Portugal recuou e quase não ameaçava Casillas que torcia pelo gol espanhol, principalmente com Pedro que teve algumas chances de perigo. Do outro lado, Nélson Oliveira pouco havia feito durante o tempo que esteve em campo e no último minuto de prorrogação, nada aconteceu e restou ao árbitro levar a partida para os pênaltis.

Pênaltis
Xabi Alonso, ótimo cobrador foi para o primeiro chute e Rui Patrício defendeu.
João Moutinho teve a chance de fazer e viu Casillas pular no canto direito e defender.
Iniesta chutou quase no meio do gol, com o goleiro pulando para o canto direito.
Pepe tomou bastante distância e chutou muito bem no canto direito de Casillas.
Piqué, rival de Pepe foi para a terceira cobrança e bateu no mesmo canto. Gol.
Bruno Alves, Nani foi cobrar e bateu alto, quase no meio do gol.
Sérgio Ramos errou na semifinal da Champions e dessa vez fez com cavadinha no meio do gol.
Bruno Alves foi desta vez e chutou no travessão.
Fabregas teve a chance de colocar a Espanha na final e não desperdiçou. Espanha na final.

Ficha Técnica
Portugal 0 x 0 Espanha
Fase: Semifinal
Local: Donbass Arena, Donetsk (UKR)
Data: 27 de junho de 2012, quarta-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Cüneyt Çakır (TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões Amarelos: Sérgio Ramos, Fábio Coentrão, Busquets, Pepe, Bruno Alves, Arbeloa, João Pereira, Miguel Veloso e Xabi Alonso
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Nenhum

Times
Portugal: Paulo Bento | Espanha: Vicente Del Bosque
Opinião


Melhor da Partida: Iker Casillas
Ficou Devendo: Xavi Hernández
Destaque: Gerard Piqué

Vídeo

Portugal 0-0 Spain - Pen 2-4 (Euro 2012 - Semi... por fasthighlights-2012

domingo, 24 de junho de 2012

Após empate sem gols, Itália vence nos pênaltis, elimina Inglaterra e enfrenta agora a Alemanha

Inglaterra (2) 0 x 0 (4) Itália




Não foi dessa vez. E, assim como em 2004 em sua última Eurocopa, nos pênaltis a Inglaterra perdeu nos pênaltis para a Itália e foi eliminada da competição. Depois de um jogo com total domínio italiano que teve maior posse de bola (60%) e 35 chutes à gol - contra apenas nove da Inglaterra - conseguiu a vitória nos pênaltis após Buffon defender a cobrança de Ashley Cole e Diamanti converter o pênalti que deu a vitória para os ingleses.

Diferente de Espanha e França que pouco ameaçaram seus goleiros adversários, Inglaterra e Itália foi um jogo disputado desde o início e se de início não aconteceu nenhum gol, ainda mais para os ingleses, o restante  da partida teve uma Itália bem mais incisiva atrás do gol que não saiu, enquanto os ingleses com o decorrer e domínio dos italianos, se reservaram apenas à jogar no contra-ataque. Como o gol não saiu, nem na prorrogação, aonde somente a Itália jogou, os pênaltis vieram e dentre as duas azaradas seleções nesse quesito, a Itália foi melhor com Young errando para a Inglaterra e depois, Buffon defendendo e dando a vitória para a azzurra. 

A vitória italiana apagou a derrota também nos pênaltis para a Espanha em 2008 e agora, terá a chance de ir à final se passar pela forte seleção alemã, em confronto que será realizado na próxima quinta-feira no Estádio Nacional de Varsóvia, em Varsóvia na Polônia. O jogo poderá ser uma revanche dos alemães após derrota em casa na Copa do Mundo de 2006. 
Sofrido, nos pênaltis a Itália superou a Inglaterra e enfrenta agora a Alemanha FOTO: Reuters
Jogo
O jogo começou com a Itália no comando e a partida que prometia ser equilibrada, começou com o audacioso Balotelli que antes do primeiro minuto, nem dominou a bola que veio a meia altura no meio de campo e tentou o chute, sem sucesso e que Joe Hart, seu colega de equipe, defendeu tranquilamente. Também de longe, de Rossi aproveitou o cruzamento que foi atrasado para ele que vinha sozinho de um pouco longe da área e de primeira, acertou um belo chute de canhota. A bola foi girando em sua própria órbita até encontrar a trave do goleiro Hart, num lindo chute do italiano que esquentou a partida.

Os ingleses responderam logo em seguida, rapidamente com Glen Johnson. O lateral tocou para Rooney já dentro da área que abriu para Milner na direita. O meia cruzou rasteiro na área e a bola encontro o lateral que dominou e um pouco desequilibrado conseguiu o chute que foi a tira roupa em Buffon, mas que o arqueiro italiano defendeu com a mão esquerda em dois tempos. Após o lance, o jogo foi de domínio inglês que buscou o gol e só chegou com perigo aos 12 minutos quando Parker aproveitou a rebatida de Buffon após o cruzamento e chutou sem perigo.

Sem tanto perigo os ingleses chegaram com Rooney que de peixinho, tentou o cabeceio após o cruzamento, mas bem marcado não assustou Buffon. Os italianos responderam aos 25 minutos de jogo com Balotelli que recebeu livre o lançamento, dominou e na hora de concluir, tentou por cobertura, mas Terry se jogou na frente e Hart segurou. De novo Balotelli, sete minutos depois, querendo fazer um gol bonito em Hart, arrematou a bola no ar, mas viu o goleiro defender.

Rooney tentou, mas não fez boa aparição FOTO: Reuters
A Inglaterra chegou logo depois e a boa tabela entre os companheiros de Manchester United, Rooney e Welbeck, terminou na finalização do segundo que tentou chutar colocado na entrada da área, mas a bola foi para fora. Os italianos tinham maior posse de bola até então e dominavam o meio campo principalmente com o volante Andrea Pirlo. Aos 37, Cassano que até então fazia uma mediana Eurocopa, tentou o chute da entrada da área que Hart defendeu em dois tempos. O jogo teve uma diminuída no ritmo e se concentrava mais no meio campo, sempre com maior posse dos italianos.

A maior posse de bola da Itália refletia também em mais chances de gol. Numa delas, Pirlo enxergou Cassano na direita e o lançou. O atacante do Milan cabeceou para o meio onde estava Balotelli que não conseguiu chegar e viu o zagueiro tirar para escanteio. Depois, aos 43 minutos, Balotelli tentou novamente de longe e viu seu chute ir por cima do gol.

Sem nenhuma vitória nas duas partidas oficiais contra a Itália, uma em copa do mundo e outra na Eurocopa, os ingleses tentaram com Milner que cruzou rasteiro, mas ninguém chegou na bola. A Itália foi ao ataque e na melhor chance até então, de Rossi não aproveitou o lançamento e cara a cara com Hart, dentro da pequena área pegou de primeira e chutou para fora. A Itália estava mais perto do gol e quase abriu o placar. Pirlo chutou após a cobrança de escanteio e Hart defendeu, Balotelli pegou o rebote e o goleiro defendeu de novo. Montolivo depois, jogou para fora a boa chance.

Os ingleses responderam com Milner que chutou rasteiro para o gol, mas a bola fraca foi para fora. Com 14 minutos, os italianos chegaram mais uma vez com Balotelli que estava bastante participativo na partida. Dentro da área, Mario dominou e de bicicleta jogou por cima do gol. Até então, os italianos deram 16 chutes, sendo metade no gol de Hart, sete a mais que a Inglaterra, que não chegava tanto, mas também poderia marcar o seu a qualquer momento. Querendo isso, Roy Hodgson colocou Carroll no lugar de Welbeck e o veloz Walcott substituiu Milner.

Buffon defendeu a cobrança de Cole que classificou a Itália FOTO: AP
O pé dos ingleses não estava mesmo calibrado e Young, dentro da área, fez seu chute entrar para as estatísticas como quarto chute para fora. A prorrogação já estava visível diante das cansadas equipes e com dois ótimos goleiros de cada lado, seria difícil do gol sair. Rooney estava meio apagado em campo, em vista de Balotelli que foi o italiano que mais chutou a gol.

Hart trabalhava mais que Buffon e sempre eficiente tirava todas as bolas da área. Buffon segurou bem a cobrança de falta de Gerrard depois que Rooney não alcançou. A dez minutos do fim, Diamanti que havia entrado no lugar de Cassano, arriscou de fora da área e Hart defendeu novamente. Num lance que poderia definir a partida ali, a cobrança de falta na área teve Terry puxado pela camisa, mas o juiz não viu e o lance seguiu. Cinco minutos restavam antes que a partida fosse para a prorrogação e um gol a essa altura praticamente classificaria a seleção.

Nocerino que tinha entrado no lugar de de Rossi, correu até a área para receber o lançamento e num bonito lance, dominou e chutou, mas o lateral Glen Johnson acompanhou seu adversário e bloqueou o chute, poupando Hart de fazer mais uma defesa. Os italianos se concentraram no ataque no final do jogo , mas quem assustou foi a Inglaterra que roubou a bola e tentou várias vezes chegar ao gol, até que Rooney dentro da área tentou de bicicleta, mas a bola bateu no bico da chuteira e foi para fora.

Prorrogação
O primeiro tempo da prorrogação foi italiano e foram várias as tentativas de gol. Nocerino com três minutos chutou de longe, mas falhou o alvo e a bola foi por cima do gol. Depois, Balotelli tentou aos 98 e 99 minutos, porém, sem sucesso. Apenas marcando e esperando o contra-ataque, os ingleses quase saíram atrás quando Diamanti chutou a bola na trave. No segundo tempo, com dois minutos o mesmo Diamanti cortou para dentro e chutou para longe do gol.

Desse jeito, o jogo ia mesmo para as penalidades e se a Itália foi eliminada nesta mesma fase na última Eurocopa para a Espanha, a Inglaterra não tem sorte e perdeu em 2004 para Portugal. Mas a Itália tentava assim como foi no jogo inteiro a trigésima tentativa foi de Diamanti que bateu a falta e no rebote Hart tirou. De falta, Balotelli chutou longe do gol e depois, Diamanti jogou para fora o cruzamento rasteiro.

Eram marcados 113 minutos, oito do segundo tempo quando Diamanti conseguiu o cruzamento de direita e a bola encontrou Nocerino que livre, balançou as redes da Inglaterra, mas o gol de cabeça foi anulado pelo auxiliar que viu impedimento no lance. A prorrogação foi da Itália e os ingleses nem tinham mais forças para atacar. Seus torcedores cantavam no estádio, mas todos já esperavam e, até queriam, que os pênaltis viessem logo, já que levar um gol a essa altura, seria crucial para ambas as equipes.
Uma melhor sorte da próxima vez para os ingleses FOTO: Reuters
Pênaltis
Balotelli foi para primeira cobrança e chutou bem no canto direito de Hart.
Gerrard bateu o segundo e chutou no mesmo canto. Ambos os goleiros chegaram perto de defender.
Montolivo foi sem confiança e bateu no mesmo canto, só que para fora.
Rooney ajeitou bem a marca do pênalti e colocou a Inglaterra na frente.
Pirlo, experiente, não podia errar e marcou com cavadinha, no meio do gol.
Young, suspeito, bateu no travessão, no meio do gol.
Nocerino bateu bem e com firmeza deixou a pressão para a Inglaterra.
Cole, também experiente, não poderia errar e de esquerda, viu Buffon defender.
Diamanti poderia classificar a Itália e não desperdiçou. Gol.

Ficha Técnica
Inglaterra 0 x 0 Itália
Fase: Quartas de Final
Local: Olympic Stadium, Kyiv (UKR)
Data: 24 de junho de 2012, domingo
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Pedro Proença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda (POR) e Ricardo Santos (POR)
Cartões Amarelos: Maggio e Barzagli.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Nenhum.

Times
Inglaterra: Roy Hodgson | Itália: Cesare Prandelli
Opinião
Os ingleses vieram sem Carroll e Walcott desde o início o que só aconteceu durante o jogo, mas não melhorou o time inglês. Rooney pouco fez durante os 120 minutos, assim como todo o time que pouco fez ofensivamente, apesar de assustar em alguns lances, praticamente só se defendeu e Hart foi seguro em todas as bolas.

A Itália veio com Montolivo no lugar de Motta, para mim uma opção melhor. Balotelli tentou muito, mas não fez o gol, enquanto Cassano pouco jogou também. A defesa foi segura e Pirlo não estava em um ótimo dia, mas mesmo assim, fez um bom jogo.

Melhor da Partida: Joe Hart
Ficou Devendo: Wayne Rooney
Destaque: Mário Balotelli

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sábado, 23 de junho de 2012

Vitória espanhola com dois gols de Xabi Alonso, elimina os franceses em partida morna

Espanha 2 x 0 França



No terceiro jogo das quartas de final deu Espanha. Favorita ao bicampeonato, a Fúria venceu tranquilamente a equipe francesa com dois gols do volante Xabi Alonso e enfrentará Portugal no primeiro jogo da semifinal em Donetsk, na Donbass Arena.

O jogo foi morno e com muita troca de passes entre a seleção espanhola, enquanto a França apenas acompanhava o ritmo e procurava marcar bem as tentativas adversárias e surpreender em algum contra-ataque. No entanto, isso ficou mais difícil quando aos 19 minutos Xabi Alonso aproveitou o cruzamento de Jordi Alba e cabeceou para o fundo das redes. Os franceses não demonstraram reação em momento algum e no final do jogo, foram penalizados pela falta de combate e sofreram o segundo após cobrança de pênalti de Xabi Alonso.

Após a vitória, os franceses voltam para casa desejando algo melhor na próxima competição e já dizendo que perderam para a futura campeã da competição. A favorita Espanha terá pela frente os vizinhos portugueses do craque Cristiano Ronaldo, mas que não terá Hélder Postiga na frente, sendo esta a única ausência da partida nas duas equipes.

Xabi Alonso faz o segundo da Espanha de pênalti e elimina a França FOTO: AP
Jogo
Primeiros dez minutos de muita movimentação e como se espera em toda partida que tem a Espanha, muita posse de bola e troca de passes em busca do gol por conta da Fúria. Até ai, Xabi Alonso tentou do meio campo depois que viu Lloris adiantado, mas sem sucesso e Fabregas reclamou de pênalti num lance. Sem Torres no ataque e com Fabregas, a tendência disto ser frequente durante a partida seria grande.

Os franceses vinham com quatro essenciais mudanças perante o time da primeira fase. Primeiro Koscielny, zagueiro do Arsenal no lugar do suspenso Mexés. Blanc voltou a colocar Malouda no meio campo e desta vez Nasri foi sacado, não indo para a meia direita onde Debuchy estava improvisado com Reveillére no seu lugar.

Portugal será o próximo adversário da seleção espanhola FOTO: Reuters
A partida continuou a mesma até que aos 19 minutos a tentativa espanhola deu certo. Xavi dominou no meio campo e passou para Iniesta. O camisa seis esperou Jordi Alba passar e tocou, o lateral seguiu até a linha de fundo e Debuchy não conseguiu pará-lo. Alba olhou na área e cruzou na cabeça de Xabi Alonso que cabeceou no contra pé do goleiro Lloris e do lateral Clichy e abriu o placar no Donbass Arena.

Até os 30 minutos o time espanhol dominou o jogo trocando passes essessivamente, chegando duas vezes, uma com Xavi, tentando o chute logo após o gol e outra com Iniesta que parou na defesa. Apenas olhando, o time francês tentou três vezes em jogadas pela esquerda com Ribéry e Malouda e numa cobrança de falta lindamente cobrada por Cabaye, mas que Casillas defendeu. O jogo seguiu com domínio espanhol que chegou a mais de 60% de posse de bola.

Na volta do intervalo o jogo continuou morno e com domínio espanhol. A França precisava reagir, mas não conseguia executar boas jogadas nas poucas vezes que tinha a bola. Somente aos quinze minutos que os franceses remataram à baliza. O cruzamento da esquerda de Ribéry encontrou Debuchy na área que acertou o cabeceio por cima do gol.

Benzema sai desiludido, assim como todo time francês FOTO: Reuters
Para mudar a cara do time e consequentemente do jogo, Blanc tirou Malouda e Debuchy colocando Menéz e Nasri. No entanto, de início não fez muita diferença e a Espanha chegou com Pedro, que havia entrado no lugar de David Silva, e recebeu a bola na esquerda, mas o cruzamento não encontrou ninguém na área. Fabregas saiu dando lugar à Fernando Torres.

A França chegou com Ribéry que da esquerda, quase perdeu a passada, mas já na linha de fundo e na grande área cruzou para Casillas pegar em dois tempos antes que seu companheiro de time, Benzema, pegasse a bola aos 27 minutos de jogo. Aos 33, a França parecia ter se acostumado com o placar desfavorável e Blanc colocou o atacante Giroud no lugar de M'Vila em mais uma tentativa de chegar ao empate, mas não chegava a 50% de posse de bola e o goleiro Casillas era, muitas vezes, mero espectador.

No final, faltando dois minutos para o fim, Pedro recebeu dentro da área e pedalou em cima do marcador, se livrou e antes de cruzar, Reveillére fez a falta e o pênalti foi marcado, praticamente eliminando os franceses antes mesmo da cobrança. Xabi Alonso colocou a bola na marca e marcou seu segundo gol na partida, o segundo da Espanha e de nada adiantava os quatro minutos de acréscimos.

Ficha Técnica
Espanha 2 x 0 França
Fase: Quartas de Final
Local: Donbass Arena, Donetsk (UKR)
Data: 23 de junho de 2012, sábado
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Nicola Rizzoli (ITA)
Auxiliares: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Cartões Amarelos: Sérgio Ramos, Cabaye e Menéz.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Xabi Alonso aos 19 e aos 43.

Times
Espanha: Vicente del Bosque | França: Laurent Blanc
Opinião
Jogo morno da seleção espanhola que ditou o ritmo, mas sem ser excessivo ao ataque, fazendo que poucas chances de gol fossem criadas, mas o suficiente para vencer. Fabregas voltou a ser titular no lugar de Torres, o que evidencia ainda mais isso. No entanto, toda a equipe fez um bom jogo.

Os franceses estavam sumidos diante da excessiva troca de passes do adversário e a escalação inicial de Laurent Blanc foi ruim ao colocar Debuchy e Reveillére na direita, tirando Menéz, Ben Arfa ou Nasri (que ficou no banco) para proteger a defesa, o que nada adiantou porque o gol saiu por ali. Assim, só atrapalhou qualquer tentativa de jogar bem, sem ter um meia na direita, sem Nasri em campo e com Malouda no meio campo, que não é a posição dele.

Melhor da Partida: Xabi Alonso
Ficou Devendo: Florent Malouda
Destaque: Xavi Hernández

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quatro gols selam a classificação da Alemanha à semifinal e eliminam a satisfeita seleção grega

 Alemanha 4 x 2 Grécia



A Grécia até assustou marcando o gol de empate na volta do intervalo, mas a Arena Gdansk, em Gdansk na Polônia, foi de comemoração da torcida alemã que viu seu time fazer quatro gols sobre os gregos e esperar até domingo para saber quem será o adversário da semifinal que sairá do confronto entre Itália e Inglaterra. 

Phillip Lahm marcou um bonito gol no final do primeiro tempo e abriu o placar do jogo que, até então, era de domínio alemão, mas sem eficiência para marcar. Na volta do intervalo, a Grécia surpreendente campeã em 2004, empatou com Samaras, mas foi o máximo que chegou a fazer, até Khedira aos 16 minutos e Klose aos 23 acabarem com qualquer reação grega. Reus tratou de ampliar antes de Salpingidis diminuir com um gol de pênalti a dois minutos do fim, não evitando a eliminação da Grécia.
O jogo estava preso até que Lahm tem bela jogada deixou seu gol nesta Euro FOTO: AP
Jogo
A escalação inicial da Alemanha mostrou que Joachim Low não esperava tanto dos gregos. O trio Muller, Gomez e Podolski deu lugar a Reus, Klose e Schurrle. Assim, Ozil, Schweisteiger e Khedira, titulares, seriam quem ditaria o ritmo da Alemanha, alimentado o trio. Do lado grego, Fernando Santos que já havia experimentando, contra os russos, Makos no lugar de Karagounis que suspenso, não poderia enfrentar os alemães. Essa foi uma das mudanças de Santos, que voltou com Ninis na direita e colocou Salpingidis no meio, sacando Gekas. No lugar de Karagounis, Katsouranis ficou o responsável por criar as jogadas do time.

Favoritíssima, os alemães permitiram que os gregos começassem com o mando da bola, no entanto, quando possuía a bola, as jogadas sempre buscavam o gol e na terceira tentativa, aos quatro minutos Khedira chutou e Sifakis rebateu. No rebote, Schurrle foi mais rápido que Klose e marcou o gol, mas o bandeirinha marcou impedimento. Antes dos dez minutos os alemães já detinham a posse da bola e chegaram mais uma vez com Reus que marcado, chutou para fora.

Os alemães chegaram com pressão depois dos 20 minutos. As três tentativas fizeram os torcedores alemães presentes na Arena Gdansk, em Gdansk, na Polônia a cantar. Primeiro Ozil recebeu na área e chutou em cima de Sifakis. No escanteio, quase mais um com Reus e na mesma jogada, Klose não alcançou a bola que passou na sua frente. Um minuto depois, novamente a Alemanha ameaçou Sifakis com Reus. Até ai o resultado era o que os gregos queriam que responderam com um lançamento para Salpingidis que viu Neuer chegar primeiro e jogar para lateral.

Samaras empatou a partida na volta do intervalo e assustou os alemães FOTO: Reuters
Sem tanta insistência como antes, os alemães foram aos poucos ao ataque e trocaram mais a troca de passes. A segunda finalização da Grécia saiu dos pés de Ninis que da direita, arriscou um tímido chute que Neuer segurou em dois tempos. Quase quarenta minutos e o 70% de posse de bola, além dos dez chutes a gol mostrava que a Alemanha já devia estar na frente do placar. Isso se tornou real com Phillip Lahm da esquerda, tratou de resolver isso e chutou no gol. A bola fez uma bela curva e entrou no canto esquerdo de Sifakis.

No detalhe, a bola quicou um pouquinho antes de Lahm pegar na veia o chute que Sifakis ainda resvalou com os dedos, mas não conseguiu impedir aquilo que já se desenhava. Antes do término do primeiro tempo, os alemães chegaram mais uma vez com Schurrle que cortou para dentro e chutou. A bola passou muito perto da trave assustando o time grego e animando ainda mais a torcida alemã.

A volta do intervalo foi movimentada a Alemanha continuava indo para cima, mas sem tanta eficiência com seu ataque reserva, mesmo com Klose, o maior artilheiro do país em copas. A Grécia também ameaçava chegar e numa roubada de bola, o precioso contra-ataque surgiu, mas a jogada de Samaras e Gekas não deu certo e a chance foi desperdiçada. Mais atenta após o descanso, a Grécia roubou a bola novamente e no contra-ataque, Salpingidis recebeu na frente e na velocidade, cruzou para Samaras que foi mais rápido que Boateng e empurrou a bola para o fundo das redes.

Reus foi experimentado como titular e fez boa partida FOTO: Getty Images
A alegria grega durou pouco, seis minutos exatamente. Boateng se redimiu e da direita, cruzou na área, Klose não alcançou e Khedira adiantou o zagueiro para de primeira, acertar um belo chute no ar que foi no meio do gol, mas forte e inesperado para o goleiro Sifakis defender. Assim, com 16 minutos os alemães já se tranquilizavam novamente na partida, mesmo sabendo que os gregos não iriam desistir tão fácil.

Papastathopoulos fez a falta em Ozil quase na marca de canto e o mesmo camisa oito cobrou na cabeça de Miroslav Klose que subiu mais que todos e fez o terceiro gol da Alemanha. Muller entrou e a Alemanha chegou duas vezes. Uma com Klose e outra com o próprio. Fernando Santos fez sua última mudança na partida, colocando o veterano atacante Liberopoulos no lugar do volante Makos, arriscando tudo no restante do jogo.

Liberopoulos nem teve tempo de tocar na bola e a Alemanha marcou o quarto. Klose recebeu e cara a cara Sifakis defendeu. Reus aproveitou a sobra e no ar pegou de primeira marcando um bonito gol. A classificação era certa e não tomar gol era o objetivo grego. Low tirou todo o ataque e Ozil, ainda em campo, tentou deixar o seu após tabela com Gomez, mas Sifakis defendeu em dois tempos. Antes do apito do juiz, a Grécia diminuiu de pênalti com Salpingidis. O atacante tentou o chute, mas a bola parou nos braços de Boateng. Sem tanta questão, os alemães aceitaram e Neuer não pegou a boa cobrança, porém, nada que assustasse a Alemanha nos minutos finais.

Ficha Técnica
Alemanha 2 x 1 Grécia
Fase: Quartas de Final
Local: Arena Gdansk, Gdansk (POL)
Data: 22 de junho de 2012, sexta-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Damir Skomina (SVN)
Auxiliares: Primož Arhar (SVN) e Matej Žunič (SVN)
Cartões Amarelos: Samaras
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Lahm aos 39, Samaras aos 55, Khedira aos 61, Klose aos 68, Reus aos 74 e Salpingidis aos 88.

Times
Alemanha: Joachim Low | Grécia: Fernando Santos
Opinião
Joachim Low experimentou e tirou sua linha de frente Muller, Podolski e Gomez e colocou Reus, Schurrle e Klose para vencer a Grécia. No início não deu resultado e Lahm teve que abrir o placar. Depois deu certo, ainda mais com a entrada de Muller no lugar de Schurrle. No mais, Boateng foi o homem dos dois gols da Grécia apesar de ter cruzado na área no segundo gol alemão.

A Grécia com Karagounis já não ameaçava, sem o camisa dez muito menos e com Samaras com muita vontade e Ninis voltando para a ponta direita, jogou o que era esperado e até marcou duas vezes. Mas jogar bem é diferente e Katsouranis não comandou o meio campo, auxiliando pelos volantes Maniatis e Makos.

Melhor da Partida: Marco Reus
Ficou Devendo: Kostas Katsouranis
Destaque: Mesut Ozil

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

De cabeça, Cristiano Ronaldo marca único gol do jogo e Portugal vence a República Tcheca

República Tcheca 0 x 1 Portugal



Não teve surpresa e a República Tcheca voltou para casa mais cedo após a derrota para Portugal. O gol solitário de Cristiano Ronaldo que de cabeça fez aos 79 minutos de jogo deu a vitória lusa quando o jogo parecia ir para a prorrogação. O Estádio Nacional de Varsóvia presenciou um jogo morno, com apenas Portugal chegando ao ataque. Fato é que foram 20 chutes a gol, porém, apenas cinco foram à meta de Cech que não deixava nada passar até Ronaldo antecipar o marcador e cabecear para o gol. A bola bateu no chão antes de entrar.

O goleiro tcheco foi quem mais trabalhou em campo, mesmo que não executando difíceis defesas, com exceção de um chute de fora da área de João Moutinho. Do outro lado, Rui Patrício nem foi exigido e não defendeu um chute da República Tcheca que ameaçou duas únicas vezes sua meta e sentia bastante a falta de Tomas Rosicky que contundido, não participou da partida. Após a vitória, comemoração portuguesa e compreensão tcheca que ficou satisfeita pela sua campanha. Agora, os portugueses esperam sábado pelo seu adversário que sairá do confronto entre Espanha e França. 
Cristiano Ronaldo comemora o único gol do jogo, seu terceiro na competição FOTO: Reuters
Jogo
Início de partida tranquilo com nenhuma das duas equipes querendo se abrir e ir para cima do adversário nos minutos iniciais. O primeiro chute a gol foi de Portugal. A cobrança de escanteio foi para trás e João Moutinho dominou, ajeitou e chutou para gol, mas Cech fez uma defesa tranquila.

Os tchecos chegaram à meta de Rui Patrício aos 17 minutos faltando muito pouco para Milan Baros alcançar a bola. Jiracek esperou o momento certo para lançar Darida que esperou o atacante chegar para cruzar. Marcado, Baros não chegou e a bola passou por frente do gol, mostrando que até o momento, o time tcheco era quem comandava a partida, mesmo sem chutar uma vez à gol.

Seis minutos depois, Portugal chegava ao gol num lance único até o momento, mas sem assustar o goleiro Peter Cech. Fábio Coentrão tentava pela esquerda e na hora de cruzar, a bola desviou no bico do pé de Gebre Selassie e ameaçou encobrir o goleiro, mas o camisa um estava esperto no lance. Logo depois, a boa jogada de Portugal resultou no meia Cristiano Ronaldo ficando cara a cara com Cech. O português passou trombando pelo adversário e chutou, Cech defendeu, mas o árbitro já havia marcado falta do português.

Em mais uma vez com os portugueses no ataque, a cobrança de escanteio deu rebote e nele, Pepe jogou novamente para área onde estava Ronaldo. O craque português pegou como veio e de bicicleta jogou para fora. Dois minutos depois, aos 24, mais uma oportunidade para o camisa sete, desta vez em cobrança de falta. De longe, o português fez todo o seu ritual e chutou para fora, à direita de Cech.

Cech defendeu muito, mas não conseguiu parar Portugal FOTO: Reuters
Ainda no primeiro tempo, aos 38 minutos, Hélder Postiga reclamou de lesão na coxa e saiu de maca do campo, sendo substituído por Hugo Almeida que fazia sua primeira partida nesta Euro. Até ai, Portugal dominava o final da partida, mesmo sem ameaçar. Isso até os acréscimos quando Ronaldo dominou no peito o lançamento e dentro da área, puxou no ar a bola para Kadlec não pegar e ajeitou para o chute que pegou de raspão em Cech e bateu na trave. O lance foi o melhor do apático primeiro tempo.

O intervalo acabou, Portugal saiu com a bola e com vinte segundos, após cruzamento de Raul Meireles, Hugo Almeida cabeceou para fora, mostrando que Portugal vinha com tudo para este segundo tempo. Dois minutos e Ronaldo teve nova chance de falta. A cobrança ficou no braço de Pilar que estava na barreira e de mais perto, o gajo português poderia abrir o placar. O chute foi, como sempre, perigoso. A bola bateu no chão antes de chegar ao gol, mas passou raspando a trave, com Cech encostando o dedo na bola, mas sem haver escanteio.

Antes dos dez minutos Portugal dominava o jogo e os chutes foram saindo, mesmo que não acertassem a meta de Cech. Sete minutos e Ronaldo teve nova oportunidade, dominou o lançamento de Raul Meireles e na velocidade chutou para fora. Pouco depois, Meireles aproveitou a sobra do escanteio e chutou mais uma vez, para fora. Os tchecos não conseguiam sair para o jogo e tinham que se defender diante das tentativas de Portugal.

Nani tentou o chute cruzado após falha do defensor tcheco e Cech defendeu, de novo, no mesmo lance, Nani cruzou na área e encontrou Hugo Almeida que cabeceou, marcou o gol, mas estava impedido e o placar não foi inaugurado. Somente depois disso, aos 14 minutos, que a República Tcheca chegou e Pilar deixou dois para trás em bela jogada antes de cruzar na área, porém, no peito do defensor. Aos 19 minutos, João Moutinho aproveitou a sobra e arrematou um belo chute obrigando a Cech fazer mais uma bela defesa.

O goleiro estava tendo trabalho e não via seu time chutar a gol. Até ali, durante toda a partida, foram dois chutes, mas nenhum no gol de Rui Patrício. Primeiro jogo das quartas de final que parecia seguir para a prorrogação, já que passados vinte e sete minutos, Portugal não conseguia marcar enquanto a Tcheca praticamente só se defendia. Meireles em mais uma oportunidade chutou longe do gol, com a bola indo muito por cima. Dois minutos depois e grande chance de Portugal. Raul Meireles viu Nani passando pela direita e o português chutou, mas o defesa estava esperto e a bola foi desviou indo para escanteio.

Pepe e Baros disputam a bola que no jogo, passou mais tempo com Portugal FOTO: Getty Images
Portugal chutava mais uma vez sem ser eficiente. Nani tabelou e poderia cruzar na área, mas chegou chutando e Cech defendeu. O goleiro não ia fazer isso por muito tempo, assim como Portugal que de tanto tentar e não fazer, poderia sofrer o contra-ataque e levar o gol. No entanto, isso não aconteceu e aos 34 minutos, Nani viu Moutinho entrando pela direita e passou, o camisa oito foi até a linha de fundo e cruzou na área. Hugo Almeida não alcançou, mas Ronaldo estava atrás, adiantou o lateral e cabeceou para o chão. Cech até pegou a bola que subiu, mas não foi o bastante para tirar do gol e ver a dez minutos do fim o placar ser inaugurado.

Era o que Portugal mais queria depois de tanto tentar, enquanto o time tcheco não pegava na bola. João Pereira teve uma chance e chutou para Cech defender. Após o gol, Paulo Bento tratou de mudar o time e tirou Nani para por o volante Custódio, enquanto Michal Bilek colocou o atacante Pekhart no lugar do volante Hubschmann.

O jogo seguia para o fim e os tchecos tentavam, mas não conseguiam chegar ao gol como nos jogos anteriores. A pressão nem foi tanta e Portugal já tinha Rolando para se defender. Os quatro minutos de acréscimo deram mais tempo para a República tentar o empate. Cobrança de escanteio no final e Cech, com capacete e tudo foi tentar o cabeceio, mas a cobrança não foi boa e com o gol vazio, Portugal não conseguiu o chute. O lance foi o último bom momento do jogo e Portugal conseguiu a classificação para a semifinal, esperando o vencedor do confronto entre Espanha e França, enquanto para a República Tcheca valeu mesmo a boa Eurocopa jogada.

Ficha Técnica
República Tcheca 0 x 1 Portugal
Fase: Quartas de Final
Local: National Stadium Warsaw, Varsóvia (POL)
Data: 21 de junho de 2012, quinta-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Howard Webb (ENG)
Auxiliares: Michael Mullarkey (ENG) e Sander van Roekel (NED)
Cartões Amarelos: Nani, Miguel Veloso e Limbersky.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Ronaldo aos 79.

Times
República Tcheca: Michal Bilek | Portugal: Paulo Bento
Opinião
A República Tcheca sentiu falta de Tomas Rosicky que lesionado, não pode enfrentar Portugal. Assim, o time tcheco perdeu toque de bola e experiência no meio campo e Michal Bilek recorreu ao jovem Darida. O tcheco não foi bem, apesar de não ter comprometido, assim como todo o time que não entrou para a partida, com exceção de Cech que foi unânime durante todo o jogo. Os extremos Jiracek e Pilar não foram bem, com o segundo até executando algumas boa jogadas, mas com Baros sumido durante toda a Euro, ficou difícil.

Comandado por Cristiano Ronaldo, Portugal já chegou até seu objetivo e o que vier agora é lucro. A partida foi boa, de iniciativa portuguesa, mas a falta de ação do adversário facilitou já que os gols perdidos certamente irão fazer falta na próxima fase. Hélder Postiga se machucou e Hugo Almeida é uma opção mais fraca que o atacante. A defesa foi eficiente e o meio campo ainda falta criar mais, porém, é característico já que os três são segundos volantes ou volantes.

Melhor da Partida: Peter Cech
Ficou Devendo: Petr Jiracek
Destaque: Cristiano Ronaldo

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Czech Republic 0-1 Portugal (Quarter Final) por fasthighlights-2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rooney retorna, marca gol e Inglaterra avança de fase sobre a Ucrânia, em despedida de Shevchenko

Inglaterra 1 x 0 Ucrânia

Lide

Jogo

Ficha Técnica
Inglaterra 1 x 0 Ucrânia
Fase de grupos: Grupo D
Local: Donbass Arena, Donetsk (UKR)
Data: 19 de junho de 2012, terça-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: Gabor Erös (HUN) e György Ring (HUN)
Cartões Amarelos: Cole, Gerrard, Rakitskyi, Tymoschuk e Shevchenko.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Rooney aos 48.

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Suécia mostra sua força, vence com golaço de Ibrahimovic e deixa os franceses em segundo

Suécia 2 x 0 França

Lide

Jogo

Ficha Técnica
Suécia 2 x 0 França
Fase de grupos: Grupo D
Local:  Olympic Stadium, Kyiv (UKR)
Data: 19 de junho de 2012, terça-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Pedro Proença (POR)
Auxiliares: Bertino Miranda (POR) e Ricardo Santos (POR)
Cartões Amarelos: Svensson, Mexés e Holmén
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Ibrahimovic aos 54 e Larsson aos 90.

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Cassano e Balotelli marcam um em cada tempo e Itália garante a classificação sobre os irlandeses

Itália 2 x 0 Irlanda

Lide

Jogo

Ficha Técnica
Itália 2 x 0 Irlanda
Fase de grupos: Grupo C
Local: Municipal Stadium Poznan, Poznań (POL)
Data: 18 de junho de 2012, segunda-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Cüneyt Çakır (TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões Amarelos: Balzaretti, de Rossi, O'Shea, Andrews, Buffon e St. Ledger.
Cartões vermelhos: Andrews.
Gols: Cassano aos 35 e Balotelli aos 90.

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Highlight Italia Irlend from UefaeUro2012 on Vimeo.

Espanha toma susto, porém, Croácia não consegue marcar, leva gol no fim e acaba fora do torneio

Croácia 0 x 1 Espanha

Lide

Jogo

Ficha Técnica
Croácia 0 x 1 Espanha
Fase de grupos: Grupo C
Local: Arena Gdansk, Gdansk (POL)
Data: 18 de junho de 2012, segunda-feira
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Wolfgang Stark (GER)
Auxiliares: Jan-Hendrik Salver (GER) e Mike Pickel (GER)
Cartões Amarelos: Strinic, Corluka, Srna.
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Jesús Navas aos 88.

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Alemanha joga tranquila, vence no final e faz os dinamarqueses voltarem mais cedo para casa

Dinamarca 1 x 2 Alemanha

Lide

Jogo
Mesmo com as duas vitórias, a Alemanha não estava classificada e chegou primeiro. Ozil cruzou da esquerda e Muller dominou e chutou de esquerda, por cima do gol. Andersen, goleiro dinamarquês já gritou pedindo atenção para seus jogadores de linha. A Dinamarca precisava vencer para classificar. Em seguida, com seis minutos, Muller tem nova chance e

A Alemanha tinha mais posse de bola e o gol saiu com 16 minutos. Muller seguiu pela direita e cruzou na área para Gomez, o atacante não conseguiu pegar e a bola sobrou para Podolski. O camisa dez chegou chutando de direita e no meio do gol, Andersen não defendeu e o placar foi inaugurado. Péssimo para os dinamarqueses e até o momento, bom para Portugal que se classificava mesmo perdendo por um gol de diferença.

Os dinamarqueses não estavam mortos e após desatenção alemã na cobrança de escanteio, aos 24 minutos, Krohn-Dehli aproveitou a cabeçada de Bendtner devolvendo para o meio da área e cabeceou para o gol de Neuer que não defendeu e viu o empate da Dinamarca acontecer, o que, até o momento, classificava a equipe escandinava.

A Alemanha tinha uma cobrança de escanteio que Schweisteiger tocou para trás. A bola foi cruzada em cima de Mário Gomez que tentou pegar de primeira a bola, mas não acertou um bom chute. Trinta e cinco minutos e Muller sofreu falta na linha da grande área. Tensão na cobrança e a jogada ensaiada acabou no chute de Podolski que chutou forte por cima do gol. O jogo já havia mornado um pouco e a Alemanha trocava passes em busca do gol. Aos 40 minutos, quase desempatou. O volante Khedira chegou perto, mas o chute foi para fora.



Ficha Técnica
Dinamarca 1 x 2 Alemanha
Fase de grupos: Grupo B
Local: Arena Lviv, Lviv (UKR)
Data: 17 de junho de 2012, domingo
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Auxiliares: Roberto Alonso Fernández (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Cartões Amarelos: Nenhum
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Podolski aos 19, Krohn-Dehli aos 24 e Bender aos 80.

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Melhor da Partida: Lukas Podolski
Ficou Devendo: Christian Eriksen
Destaque: Thomas Muller

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Denmark 1-2 Germany (Euro 2012 - Group B)

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Cristiano Ronaldo desencanta, marca dois e comanda virada sobre a eliminada Holanda

Portugal 2 x 1 Holanda

Lide

Jogo
O primeiro grande lance da partida foi da Holanda. Ainda mais pressionados, só a vitória importava e havia de ser por dois gols de diferença. Robben passou para van der Wiel que cruzou na área. A bola passou pela defesa e por Huntelaar e Sneijder do outro lado chutou de canhota, mas a bola pegou na rede pelo lado de fora. Os holandeses tinham o domínio na partida e os primeiros dez minutos tinha 75% de posse de bola laranja, que hoje jogavam de preto.

Aos 11, o domínio inicial resumiu-se em gol. Roben van Persie abriu para Robben na direita. O ponta veio trazendo para dentro e tocou para van der Vaart que da entrada da área, dominou e chutou colocado no canto direito de Rui Patrício. O goleiro não conseguiu defender e a bola caiu no canto do gol, abrindo o marcador no Metalist Stadium em Kharkiv.

Portugal apareceu na partida e respondeu aos 15 minutos. Cristiano Ronaldo recebeu bola na direita e partiu com a bola dominada para cima do defensor. Quando achou o momento de chutar, puxou para a direita e chutou. A bola bateu na trave e saiu para fora. Dois minutos depois, a falha no passe do holandês resultou em nova chance para Portugal. Hélder Postiga seguiu sozinho para o gol, mas não conseguiu se desvencilhar dos marcadores e chutou, mas a bola desviou na defesa. Raul Meireles chutou na rede pelo lado de fora.

Depois de pressão portuguesa, com Postiga perdendo mais uma chance de finalizar à gol, a Holande chegou na cobrança de escanteio. Roben van Persie cobrou e a bola encontrou de Jong que cabeceou, mas não encontrou altura para executar um melhor cabeceio para o gol de Rui Patrício. A defesa holandesa estava desatenta. Não conseguindo sair com a bola dominada, Portugal recuperou a bola e encontrou Cristiano Ronaldo partindo dentro da área. Dessa vez o português foi bem, saiu de encontro com Stekelenburg, mas tocou no canto do gol e empatou a partida para maior desespero dos holandeses e alivío dos portugueses.

O gol, aos 27 minutos, fazia retornar ao início do jogo e a Holanda precisava de dois gols para ir às quartas de final. A Holanda já não era a mesma dos dez primeiros minutos e sumiu após o gol. O momento era português que continuou partindo para cima após o gol de empate. De longe, Cristiano Ronaldo arriscou e chutou forte para Stekelenburg defender. Aos 35 minutos, Portugal tinha uma cobrança de falta na direita e Miguel Veloso, canhoto, bateu direto para o gol.

Cristiano Ronaldo estava inspirado na partida. Com três chutes à gol, o português dominou com estilo na esquerda e seguiu até o gol. O chute de esquerda não foi bom e a bola foi para fora. O jogo foi para o intervalo, sem acréscimos e até o momento, Portugal se classificava com o empate entre Dinamarca e Alemanha. A Holanda ainda precisava marcar dois gols na partida e jogar o segundo tempo como os dez minutos iniciais se quisesse passar de fase.

Continua.

Ficha Técnica
Portugal 2 x 1 Holanda
Fase de grupos: Grupo B
Local: Metalist Stadium, Kharkiv (UKR)
Data: 17 de junho de 2012, domingo
Horário: 15:45 horas (de Brasília)
Árbitros: Nicola Rizzoli (ITA)
Auxiliares: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Cartões Amarelos: Willens, van Persie e João Pereira
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: van der Vaart aos 11, Ronaldo aos 28 e 74.

Times

Opinião

Melhor da Partida: Cristiano Ronaldo
Ficou Devendo: Klaus Huntelaar
Destaque: Rafael van der Vaart

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