sábado, 13 de setembro de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 - Argentina

A vice-campeã Argentina tem um futuro pouco diferente com relação aos jogadores que foram à última copa. Vários jovens jogadores já são conhecidos e poderiam até mesmo estar na lista da Alejandro Sabella, que passou o bastão para Gerardo Martino.

Para o gol a seleção conta com Sergio Romero 87, Oscar Ustari 86, Augustin Marchesin 88 e Damian Martinez 92. Na lateral as opções são Pablo Zabaleta 85, Gabriel Mercado 87, Gino Peruzzi 92 e Gustavo Cabral 85.
Messi, encarregado de levar a Argentina nas costas junto de Di Maria 
A zaga é composta por Ezequiel Garay 86, Nicolas Otamendi 88, Mateo Musacchio 90, Marcos Rojo 90, Federico Fazio 87, Santiago Vergini 88, Nico Pareja 84, Facundo Roncaglia 87, Lisandro López 89, Fede Fernández 89, Guillermo Burdisso 88 e Juan Forlin 88. Na disputa pela lateral esquerda há Cristian Ansaldi 86, Fabián Monzón 87, Lucas Orban 89 e
Emiliano Insua 89.

Missão Copa do Mundo 2018 - Itália
Missão Copa do Mundo 2018 - Inglaterra
Missão Copa do Mundo 2018 - Holanda
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Espanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Brasil

De volantes há Éver Banega 88, Javier Mascherano 84, Fernando Gago 86, Lucas Biglia 86, Augusto Fernández 84 e Enzo Pérez 86, além de Fito Rinaudo 87, Tino Costa 85, Fernando Tissone 86, Héctor Canteros 89, Rodrigo Battaglia 91 e Ezequiel Cirigliano 92.

O meio campo é formado apenas por um meia de articulação nos três primeiros times como Angel Di María 88, Javier Pastore 89 e José Sosa 85. Depois, com dois meias chega-se a boas opções como Pablo Piatti 89 e Ricky Álvarez 88, Eduardo Salvio 90 e Nico Gaitán 88, Lucas Ocampos 94 e Federico Cartabia 93.

No ataque, Lionel Messi 87, Gonzalo Higuaín 87 e Kun Aguero 88 seriam os titulares com Ezequiel Lavezzi 85, Rodrigo Palacio 82 e Carlos Tévez 84 na reserva. Mas Juan Iturbe 93, Mauro Icardi 93 e Erik Lamela 92 podem beslicar essas vagas. Em seguida há Franco Di Santo 89, Diego Perotti 88, Lucas Pratto 88, Matias Suárez 88, Facundo Ferreyra 91 e Paulo Dybala 93.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 - Itália

Após ser eliminada pela segunda vez consecutiva na fase de grupos de uma copa, a Itália – mesmo com o vice-campeonato europeu em 2012 – tem motivos para rever a estrutura de todo o campeonato nacional do país. Em campo, para a copa da Rússia de 2018 e antes para a Eurocopa 2016, a azurra não terá muitas mudanças nos times, algumas quem sabe, por opção do novo técnico Antonio Conte, outras pelo atual o momento do jogador. Vamos a elas.

Seleção italiana com mudanças substanciais no ataque
No gol, Gianluigi Buffon 78 pode continuar no mínimo até a Euro 2016, assim Salvatore Sirigu 87 contiuaria sendo seu reserva. Nesta posição a seleção italiana tem várias promessas como Mattia Perin 92, Francesco Bardi 92, Nicola Leali 93 e Simone Scuffet 96. Mais tarimbados, Federico Marchetti 83, Gianluca Curci 85, Emiliano Viviano 85 e Vito Mannone 88 são outras opções.

Na lateral direita dois laterais do Milan, sendo que Mattia De Sciglio 92 pode jogar na lateral esquerda. Ignazio Abate 86, Matteo Darmian 89 e Lorenzo De Silvestri 88 completam a lista de quatro. Outros jogadores são Marco Motta 86, Aleandro Rosi 87 e Giulio Donati 90.

Na defesa Leonardo Bonucci 87 e Giorgio Chiellini 84 seriam os titulares do esquema 4-3-3 escolhido diante da diversidade de bons atacantes. Andrea Rannochia 88, Angelo Ogbonna 88, Gabriel Paletta 86, Davide Astori 87, Marco Andreolli 86 e Salvatore Bocchetti 86 completam as opções. Michele Canini 85, Andrea Coda 85, Vasco Regini 90, Luca Caldirola 91, Michele Camporese 92, Michelangelo Albertazzi 91, Alessio Romagnoli 95 e Daniele Rugani 94 são outras opções.
Na esquerda, apostaria em Davide Santon 91 titular com Domenico Criscito 86, Luca Antonelli 87 e Danilo D'Ambrosio 88 em seguida. Paolo De Ceglie 86, Cristiano Biraghi 92 e Nicola Murru 94 completam a posição.
No meio campo formado por três jogadores a maioria é volante, mas com um jogador com o intuito de armar mais o jogo. Os titulares seriam Riccardo Montolivo 85, Daniele De Rossi 84 e Claudio Marchisio 86 com Antonio Candreva 87, Marco Verratti 92 e Andrea Poli 89 na reserva. Antonio Nocerino 85, Alberto Aquilani 84 e Emanuele Giaccherini 85, além de Daniele Dessena 87, Luca Cigarini 86 e Giacomo Bonaventura 89 completam a lista. Mais atrás poderiam figurar Ezequiel Schelotto 89, Luca Marrone 90 e Jorginho 91, além de Marco Crimi 90, Fausto Rossi 90 e Andrea Bertolacci 91. 

No ataque diversas opções formam vários trios de respeito. O primeiro deles pode nem ser titular por vários fatores, mas voto em Giuseppe Rossi 87, Mario Balotelli 90 e Stephan El Shaarawy 92. Alessio Cerci 87, Pablo Osvaldo 86 e Sebastian Giovinco 87, seria uma opção reserva, mas apenas Cerci tem correspondido nos últimos anos. Mais jovens e mais eficazes têm sido Alessandro Florenzi 91, Ciro Immobile 90 e Lorenzo Insigne 91 e, um pouco menos, Fabio Borini 91, Mattia Destro 91 e Manolo Gabbiadini 91. Outras opções são Riccardo Saponara 91, Alberto Paloschi 90 e Simone Zaza 91, Marco Sau 87, Robert Acquafresca 87 e Nicola Pozzi 86. Mais velhos, Fabio Quagliarella 83, Graziano Pellé 85, Giampaolo Pazzini 84, Alessandro Matri 84, Antonio Cassano 82 e Alberto Gilardino 82, não deverão ter mais chances. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 - França

A eliminação nas quartas de final para a campeã Alemanha foi um bom resultado conquistado pela França na Copa do Mundo do Brasil. O time foi bem sem Franck Ribéry e deve continuar assim já que o meia decidiu se aposentar da seleção mesmo com a Eurocopa de 2016 a ser disputada na França. 

Para o torneio e a copa na Rússia, a seleção francesa deve ter a mesma base que jogou no Brasil. E isso pode ser conferido na primeira escalação do técnico Didier Deschamps. Hugo Lloris 86, Steve Mandanda 85 e Stéphane Ruffier 86 são os três goleiros. Geoffrey Jourdren 86, Remy Riou 87 e Alphonse Aréola 93 são outras três apostas.
Sem Ribéry, Benzema passa a ser o craque da França FOTO: AP
Na lateral, Mathieu Debuchy 85, agora no Arsenal, deve continuar titular. Sem tantas jovens promessas na opção, apenas Dimitri Foulquier 93 aparece como aposta pro futuro. Bacary Sagna 83, Christophe Jallet 83, Abdoulay Konko 84 e Mouhamadou Dabo 86, completam a função.


Na zaga, Raphael Varane 93 e Mamadou Sakho 90 foram titulares na Copa sem ser titulares em seus clubes. Adil Rami 85 e Laurent Koscielny 85 são opções mais experientes, mas Eliaquim Mangala 91, no Manchester City, e Kurt Zouma 94, agora no Chelsea, podem aparecer. Outras opções são Mapou Yanga-Mbiwa 89, Nicolas Isimat-Mirin 91, Mouhamadou-Naby Sarr 93 e Samuel Umtiti 93. 

Na esquerda, Patrice Evra 81 deve jogar sua última competição em 2016. Gael Clichy 85, Benoit Trémoulinas 85, Aly Cissokho 87, Layvin Kurzawa 92 e, principalmente, Lucas Digne 93, aparecem como seu substituto.

Na volancia, apenas o primeiro time foi montado com três jogadores, Yohan Cabaye 86, Paul Pogba 93 e Blaise Matuidi 87. Os reservas seriam Moussa Sissoko 89 e Rio Mavuba 84, mas qualquer um dos outros jogadores merecia vestir a camisa azul como Éttiene Capoue 88, Morgan Schneiderlin 89, Joshua Guilavogui 90, Yann M'Vila 90, Maxime Gonalons 89, Gueida Fofana 91, Mario Lemina 93 e Geoffrey Kondogbia 93. 

No meio campo, Mathieu Valbuena 84, mesmo jogando no Dinamo de Moscou, seria a solução inicial. Yohann Gourcuff 86 e Samir Nasri 87 (que diz ter se aposentado após não ir pra copa por desavanças com Deschamps), seriam as primeiras opções, mas Clément Grenier 91 e Rémy Cabella 90, que foram convocados para a copa, mesmo um sendo substituído por outro, clamam por presença. Sem muita força, mais atrás, há Hatem Ben Arfa 87 e Jéremy Ménez 87, Marvin Martin 88 e Dimitri Payet 87, Jordan Ferri 92 e Florian Thauvin 93. 

O ataque foi montado com dois atacantes, mesmo que o esquema seja outro, mas Karim Benzema 87 e Antoine Griezmann 91 seriam os titulares. Loic Rémy 87 e Olivier Giroud 85 os reservas. Outras opções são André-Pierre Gignac 85, Alexandre Lacazette 91, Befétimbi Gomis 85 e Jimmy Briand 85. Kévin Gameiro 87, Emanuel Riviere 90, M'Baye Niang 94 e Anthony Martial 95.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 - Inglaterra

Sem demonstrar a mesma força que o campeonato nacional há muito tempo, a Inglaterra tem se comportado como uma seleção mediana com um título mundial. A eliminação na fase de grupos da última copa foi marcada por um grupo jovem dentro de um grupo difícil. E esse grupo jovem ganhará mais experiência até a próxima copa – mas sem os craques Gerrard e Lampard. 

O goleiro deverá continuar a ser Joe Hart 87, com Ben Foster 83 e Fraser Forster 88 na reserva, como foi a  primeira escalação do técnico Roy Hodgson e, por hora, John Ruddy 86 ou Scott Carson 85. Ben Amos 90 e Jack Butland 93 completam a lista de seis jogadores por posição. 

Na lateral direita, Glen Johnson 84 pode seguir para sua última copa, mas tem Kyle Walker 90, Kieran Trippier 90 e Nathaniel Clyne 91 em sua sombra. Martin Kelly 90, Carl Jenkinson 92 e Jon Flanagan 93, são outras jovens promessas, e se Micah Richards 88voltar a jogar, pode ser outra opção. 
Futuro da seleção inglesa passa por grandes e jovens apostas FOTO: AP
Na zaga, Chris Smalling 89, Gary Cahill 85, Steven Caulker 91 e Phil Jones 92 podem ser as primeiras opções. Mas Eric Dier 94, que começou bem a temporada no Tottenham, e John Stones 94, que foi à copa, tem potencial para figurar no selecionado. Outros defensores são Ryan Shawcross 87, Steven Taylor 86, Kyle Bartley 91, Craig Dawnson 90, Michael Keane 93 e Andre Wisdom 93. 

Na esquerda, as primeiras opções seriam a mesma da última copa. Assim como Johnson, Leighton Baines 84 iria pra sua última Eurocopa e Copa. Luke Shaw 95 é a grande aposta para o futuro. A posição ainda tem Kieran Gibbs 89, Ryan Bertrand 89, Danny Rose 90, Adam Smith 91, Zeki Fryers 92 e Jack Robinson 93. 

Missão Copa do Mundo 2018 - Holanda
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Espanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Brasil

No meio campo da linha de quatro do English Team, teríamos Jordan Henderson 90 e Jack Wilshere  92 titulares, com Ross Barkley 93 e Fabian Delph 89 na reserva. Jonjo Shelvey 92, Jack Rodwell 91, Ashley Westwood 90 e Jack Colback 89 completam os oito primeiros jogadores para a função. Vejo que Tom Cleverley 89, Jake Livermore 89, Dan Gosling 90, Henri Lansbury 90, Gary Gardner 92, Tom Carroll 92, Josh McEachran 93 e Nathaniel Chalobah 94 completam a posição.

No meio, gostaria de Theo Walcott 89 e Adam Lallana 88 titulares, mas será mais comum ver Oxlade-Chamberlain 93 e Raheem Sterling 94. Depois estão James Milner 86, Andros Townsend 91, Aaron Lennon 87 e Adam Johnson 87. Stewart Downing 84, Ashley Young 85, James Ward-Prose 94, Wilfred Zaha 92, Ravel Morrison 93, Thomas Ince 92, Nick Powell 94 e Nathan Redmond 94 são outras opções. 

No ataque, Wayne Rooney 85, Jay Rodriguez 89, Daniel Welbeck 90 e Daniel Sturridge 89 são as principais opções. Andy Carroll 89 e Connor Wickham 93 são outras, assim como Fraizer Campbell 87 e Gabriel Agbonlahor 86. Callum McManaman 91, Nathan Delfouneso 91, Marvin Sordell 91, Alex Nimely 91, Harry Kane 93, Saido Berahino 93, Benik Afobe 93, William Kane 93, Luke Williams 93 e Adam Campbell 95 são outras mais jovens.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 – Holanda

A seleção holandesa deu a volta por cima na Copa do Mundo do Brasil. Após uma Euro 2012 para esquecer, a equipe treinada por Louis van Gaal chegou na terceira colocação no mundial. A equipe que ficou marcada pela troca do 4-3-3 pelo 3-5-2 e pela mescla de jovens jogadores promissores e os experientes Sneijder, Robben e van Persie. E isso deverá permanecer na seleção comandada por Guus Hiddink, que liderou a Orange na copa de 1998. Em sua primeira convocação, o técnico levou quase todos que estiveram no Brasil, mais van der Vaart. 

Bem, mas indo ao que interessa, visando a copa de 2018, a Holanda tem uma defesa jovem que estará ainda mais experiente e forte, mas no ataque, se não houver uma renovação após a Euro 2016, van Persie, Robben, Sneijder e van der Vaart terão por volta de 34 anos e certamente darão seus últimos suspiros na seleção. No gol o futuro passa principalmente por Tim Krul 88, Jasper Cillessen 89 e Jeroen Zoet 91, além de Mickey van der Hart 94. Os experientes Maarten Stekelenburg 82 e Michel Vorm 83, além de Keneth Vermeer 86, figurarão no máximo na Eurocopa.
Seleção holandesa virá mais experiente na defesa, mas mais envelhecida no ataque FOTO: Arquivo
Na lateral direita é provável que Daryl Janmaat 89 continue sendo o titular com Gregory van der Wiel 88 na reserva. Outros jogadores são Ricardo van Rhijn 91 e Dirk Marcelis 88, além de Kelvin Leerdam 90. 

Na zaga, montada com dois zagueiros, Stefan de Vrij 92 e Bruno Martins Indi 92 dão indícios de continuar como titulares. Ron Vlaar 85, Nick Viergever 89, Karim Rekik 94, Terence Kongolo 94, Bram Nuytinck 90 e Jeffrey Bruma 91 completam as primeiras opções. Joel Veltman 92, Mike van der Hoorn 92, Virgil van Dijk 91 e Jeffrey Gouweleeuw 91 são outras que podem aparecer. 

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A lateral esquerda começa com um atleta que está jogando de volante no Ajax. Ainda assim mantive ele em sua posição de origem, pois vejo que é a melhor opção que a Holanda tem – Daley Blind 90. Em seguida, o quase sempre lesionado Erik Pieters 88 e o não mais tão novo Jetro Willems 94. Alexander Buttner 89, Patrick van Aanholt 90 e Miquel Nelom 90 completam a lista.

Como tem a Eurocopa daqui dois anos, mantive Nigel de Jong 84 como volante, junto a Kevin Strootman 90. Leroy Fer 90 e Jordy Clasie 91 seriam a segunda opção com Stijn Schaars 84 e Jonathan de Guzmán 87, mais velhos, como terceira, enquanto que Tonny Trindade 95 e Marco van Ginkel 92 seriam a quarta. Wout Brama 86, Urby Emanuelson 86, Lerin Duarte 90 e Vurnon Anita 89, são outras opções.

No meio campo, Wesley Sneijder 84 continua dando o ritmo, mas é seguido por Giorginio Wijnaldum 90, cada vez melhor no PSV junto a Adam Maher 93. Siem de Jong 89, agora no Newcastle, dá mais espaço para Davy Klassen 93 brilhar no Ajax. Jens Toornstra 89, completa o selecionado de armadores.

No ataque, com três jogadores, inclui Arjeen Robben 84, Robin van Persie 83 e Rafael van der Vaart 83. Jeremain Lens 87, Klass-Jan Huntelaar 83 e Memphis Depay 94 seriam os reservas. Jean-Paul Boetius 94, Luuk de Jong 90 e uma possível volta do bom de futebol de Ibrahim Affelay 86 completam o terceiro selecionado. Luciano Narsingh 90, Ricky van Wolfswinkel 89 e Eljero Elia 87, o quarto. No entanto, Luc Castaignos 92, Jurgen Locadia 93 e Quincy Promes 92 prometem mais e podem aparecer mais vezes. Florian Jozefzoon 91, Bas Dost 89 e Ola John 92, terão de mostrar muito serviço.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha

A Alemanha tem um futuro ainda mais promissor para 2016 e 2018 depois da conquista do tetracampeonato mundial neste ano. Com um bom trabalho realizado nas categorias de base do clube, a seleção tem desenvolvido vários bons jogadores principalmente no meio campo. Confira a baixo a seleção de jogadores da Alemanha – após a copa, Klose, Lahm e Mertesacker aposentaram. 

Os goleiros são Manuel Neuer 86, Robert Zieler 89, André ter Stegen 92 e Bernd Leno 92. 
Outros nomes que podem figurar são Kevin Trapp 90, Oliver Baumann 90, e os mais velhos Ralf Fahrmann 88, Sven Ulreich 88, Tobias Sippel 88 e René Adler 85. 

Na lateral direita, vejo Andreas Beck 87 do Hoffeinheim como substituto de Lahm. A posição conta também com Sebastian Jung 90, Oliver Sorg 90 e Oliver Korb 92, além de Dennis Diekmeier 89. 

Na zaga temos Jerome Boateng 88 e Mats Hummels 88 titulares, com Benedikt Howedes 88 e Holger Badstuber 89 na reserva. Depois os jovens Shkodran Mustafi 92 e Matthias Ginter 94. Em seguida várias incertezas que já apareceram bem el alguns momentos como Daniel Schwaab 88, Serdar Tasci 87, Stefan Reinartz 89, Philipp Wollscheid 89, Tony Jantschke 90 e Jan Kirchhoff 90, além dos jovens Andre Hoffmann 93 e Antonio Rudiger 93. 

A lateral esquerda tem jogadores como Marcel Schmelzer 88 e Erik Durm 92, Marvin Plattenhardt 92 e Stefan Thesker 91, além de Denis Aogo 87.
Reus e Boateng: ambos fazem parte do futuro da seleção alemã FOTO: Getty Images
O sistema que escolhi foi o 4-2-3-1, por isso os dois volantes titulares seriam Bastian Schweisteiger 84 e Toni Kroos 90, seguidos por Ilkay Gundogan 90 e Sami Khedira 87. Em seguida temos os irmãos Lars Bender 89 e Sven Bender 89, além dos jovens Christoph Kramer 91 e Leon Goretzka 95. Outros volantes são Christian Trasch 87 e Roman Neustadter 88; Christoph Moritz 90 e Sebastian Rode 90; Patrick Funk 90 e Sebastian Rudy 90; Emre Can 94 e Johannes Geis 93; Moritz Leitner 92 e Tolga Cigerci 92.

No meio campo os titulares seriam Mario Gotze 92, Mesut Ozil 88 e Marco Reus 89 com André Schurrle 90, Julian Draxler 93 e Lukas Podolski 85 na reserva. O trio Marko Marin 89, Lewis Holtby 90 e Kevin Grosskreutz 88 teria a sombra dos jovens Patrick Herrmann 91, Max Meyer 94 e Christian Clemens 91. Outros meias, na formação com dois meias e dois atacantes, seriam: Gonzalo Castro 87 e Sidney Sam 88; André Hahn 90 e Maximilian Arnold 94; Leonardo Bittencourt 93 e Nico Schulz 93; Jonas Hofmann 92 e Amin Younes 93. 

No ataque formado por apenas um jogador, o titular seria Thomas Muller 89 que teria Mario Gomez 85 na reserva. Max Kruse 88 e Kevin Volland 92 completam a lista de quatro. Outros jogadores são os veteranos Patrick Helmes 84 e Stefan Kiessling 84; além dos jovens Pierre-Michel Lasogga 91 e Peniel Mlapa 91; Sebastian Polter 91 e Philipp Hofmann 93.

Missão Copa do Mundo 2018 – Espanha

Após selecionar vários jogadores que podem aparecer na seleção brasileira depois do vexame para a Alemanha na Copa do Mundo, farei isso com várias outras seleções, falando de jogadores que podem aparecer para a próxima Copa do Mundo de 2018 e, no caso dos países europeus, também pensando na próxima Eurocopa em 2016 – evento que será realizado na França. Assim como a seleção brasileira, falarei inicialmente de quatro jogadores por posição, na ordem de possibilidade de titularidade dentro de um possível esquema, mas também seguindo a questão da idade. Também serei mais breve nos comentários.

A primeira seleção é a Espanha. Depois da eliminação na fase de grupos da copa no Brasil, o pensamento é de renovação em alguns setores. Lembro antes que alguns jogadores se aposentaram da seleção como Arbeloa (83), Xavi Hernández (80), Xabi Alonso (81) e David Villa (81). No gol, a roja tem quatro goleiros que figuraram na fase vitoriosa do clube e que podem até estar na Eurocopa de 2016, mas dificilmente na próxima copa. Então Casillas (81), Valdés (82), Reina (82) e Diego López (81), já não são opções unânimes. Da nova fase de goleiros, David De Gea (90, Manchester United), Diego Mariño (90, Levante), Joel Robles (90, Everton) e Sérgio Asenjo (89, Villarreal), são os nomes mais fortes.

Na lateral direita, os escolhidos são os jovens César Azpilicueta (89, Chelsea), Daniel Carvajal (92, Real Madrid), Martín Montoya (91, Barcelona), e o mais experiente Juanfran (85, Atlético de Madrid), que se encontra na lista mais por ter chances para a próxima Eurocopa do que para a Copa do Mundo de 2018. Outros jogadores são Javier Manquillo (94, contratado pelo Liverpool), Héctor Bellerín (95, Arsenal) e Mario Gaspar (90, Villarreal).

Espanha conta com bons jogadores para o futuro FOTO: Reuters
Na defesa não uma visualização de mudanças mesmo com as críticas na derrota para a Holanda para Gerard Piqué (87, Barcelona) e Sérgio Ramos (87, Real Madrid). A posição segue com Raúl Albiol (85, Napoli), Mikel San José (89, Athletic de Bilbao), Álvaro Dominguez (89, Monchengladbach), Victor Ruíz (89, Villarreal), Nacho Fernández (90, Real Madrid) e Álvaro González (90, Zaragoza). Também há Jorge Pulido (91), Iñigo Martinez (91), Marc Muniesa (92), Marc Bartra (91), Jordi Amat (92) e Sergi Gómez (92). 

Na lateral esquerda Jordi Alba (89, Barcelona), Alberto Moreno (92, que se transferiu para o Liverpool), Juan Bernat (93, vendido pelo Valencia ao Barcelona) e um pouco mais experiente, Nacho Monreal (86, Arsenal). Uma promessa é o lateral do Valencia José Gayá (95), além de Dídac Vilá (89, Milan) e José Angel (89, Porto).

Eu não imagino qual possa ser o possível esquema que o técnico Vicente Del Bosque utilizará na Espanha, mas selecionei os jogadores como se fosse o 4-3-3, mas com alguns jogadores que na verdade são meio campistas e, assim, o esquema pode ser até um 4-2-3-1. Os primeiros jogadores dos três citados seriam os meias mais avançados.

No meio campo, na ordem, cito primeiro os experientes Fabregas (87), Busquets (88) e Iniesta (84), e na reserva, mas com grande potencial, Koke (92), Javi Martínez (88) e Thiago (91). Em seguida Isco (92), Illarramendi (90) e Ander Herrera (89), e o quarto time, mais velho que os citados anteriormente, Santi Cazorla (84), Javi Garcia (87, que jogará no Zenit) e Beñat Etxberria (87).

Mata é titular no Manchester United e pode
finalmente ser titular na roja FOTO: Getty
Cito também Sérgio Canales (91), Daniel Parejo (89) e Ander Iturraspe (89); Oscar De Marcos (89), Mario Suárez (87) e Rubén Pérez (89); os jovens Kiko Femania (91), Rubén Pardo (92) e Sergi Roberto (92); Óliver Torres (94), Oriol Romeu (91) e Ignacio Camacho (90); além de Pablo Sarabia (92), José Campaña (93) e Denis Suárez (94). 

O ataque da seleção espanhola seria formado por David Silva (86), Diego Costa (88) e Juan Mata (88). Na reserva estariam Jesús Navas (85), Llorente (85) e Pedro (87); Depois Ádrian López (88), Fernando Torres (84) e Michu (86). Outros jogadores mais experientes e que podem aparecer são os trios formados por Callejón (87), Soldado (85) e Bojan (90) e Susaeta (87), Negredo (85) e Nolito (86). 

Já o futuro do ataque da seleção espanhola é bastante promissor, já que opções não faltam. Deulofeu (94), Morata (92) e Muniain (92) seriam a primeira e superaria os dois trios citados por último. Isaac Cuenca (91), Rodrigo (91) e Rodrigo Tello (91), também, assim como Jairo (93), Paco Alcácer (93) e Jesé Rodriguez (93). Outros jogadores são Dani Pacheco (91), Joselu (90) e Luis Alberto (92), além de Suso (93), Álvaro Vázquez (91) e Rubén Garcia (93). 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O talento que a seleção precisa, existe

A seleção brasileira saiu da Copa do Mundo com a necessidade de revolução. Não só em campo, tática e tecnicamente, mas em toda a esfera do futebol. Até 2018 são quatro anos no qual a seleção terá duas Copas América, as eliminatórias para a Copa da Rússia e vários amistosos a disputar, esperamos que com seleções fortes. 

Abaixo pretendo mostrar a quantidade de bons jogadores que o Brasil têm e que o próximo técnico da seleção pode utilizar até lá, com um médio grau de renovação. Meu pai me disse uma vez que antigamente eram escolhidos quatro jogadores por posição para a seleção. Eu fiz minha seleção a partir disto e coloco minhas escolhas abaixo. Pegaria estes 44 jogadores (no 4-4-2) e convocaria apenas eles, podendo mudar apenas após um período de seis meses ou um ano. Também acrescento vários outros jogadores, alguns jovens e outros mais velhos, que podem aparecer. 
Neymar, o grande jogador da seleção FOTO: Mowa Press
Aproximei eles pela qualidade do futebol que eles tem e pelo potencial que apresentam, além da idade (o ano de nascimento pode ser conferido em parênteses) e do clube ou campeonato que jogam. Claro que não conheço o futebol de todos, nem vi todos jogarem, mas procurei me informar um pouco. Após listar todos os jogadores, no final comentarei sobre o time que eu começaria os trabalhos pensando igualmente como se fossem os convocados para a próxima Copa. 

Goleiros
O meu goleiro hoje e para a copa seria Diego Alves (85) do Valencia. Com 29 anos, não é de hoje que ele tem se destacado no clube espanhol e tem experiência europeia e na própria seleção. Neto (89) titular da Fiorentina, disputou as Olimpíadas de Londres, e seria meu reserva. O terceiro goleiro é Rafael (90), que deverá ser o goleiro titular do Napoli e mostrou seu potencial no Santos. O quarto goleiro seria Gabriel (92) que tem mostrado bons serviços quando foi titular no Milan e foi já disputou o Mundial sub-20.

Victor (83), Jefferson (83) e Diego Cavalieri (82) têm potencial para jogarem uma copa pela seleção até como titular, mas até 2018 estarão com 35 anos ou mais, longe do auge da carreira. Cássio (87), Marcelo Grohe (87) e Weverton (87), são outras opções, principalmente o atual goleiro do Corinthians.

Laterais direitos
Apesar da idade que estará daqui a quatro anos, vejo o Rafinha (85), do Bayern de Munique, como a melhor opção para a seleção, pela qualidade e experiência. Vale lembrar que ele nunca teve uma chance efetiva com a amarelinha. Rafael (90) fez uma boa temporada retrasada no Manchester United. Ele tem bastante potencial para se firmar, assim como Danilo (91), do Porto, e Mário Fernandes (90), do CSKA Moscou, que pode até jogar pela Rússia.

As promessas seriam Douglas (90), do São Paulo, Gilberto (93), do Internacional e que jogou o Torneio de Toulon, Fabinho (93) do Monaco e Wallace (94), que pertence ao Chelsea, mas está emprestado ao Vitesse da Holanda. Maicon (81), Daniel Alves (83) podem dar adeus a seleção, tanto pela idade ou quanto pela necessidade de renovação. Jonathan (86), da Inter de Milão, Cicinho (86), do Sevilla, e Fagner (89), atualmente no Corinthians, tem idade, mas não tanto futebol para se firmarem.

Zagueiros
Thiago Silva (84) e David Luiz (87) continuam como indiscutíveis e terão tempo suficiente para se entrosarem ainda mais, já que jogarão juntos no PSG. Outra dupla que jogará junta é formada por Manoel (90) e Dedé (88). Com potencial, idade e mais o entrosamento, as revelações de Atlético Paranaense e Vasco da Gama, se encontraram no Cruzeiro para evoluírem juntos rumo ao selecionado brasileiro. Os jovens Marquinhos (94) e Dória (94) seriam minha terceira opção, enquanto que Rafael Tolói (90), do São Paulo, e Juan (91), da Inter de Milão, seriam a quarta. 

Bastante solicitado para esta copa, Miranda (84) estaria com 34 anos, e com a idade um pouco avançada, mas pode aparecer nas primeiras convocações e, se continuar com o futebol, pode até figurar na Rússia, diferente de Dante (83), um ano mais velho. O questionado, mas de bom futebol, Henrique (86), além de Leandro Castán (86), Felipe Santana (86) e Réver (85), já são mais tarimbados e correm um pouco por fora. 

Zagueiros que já jogam na Europa ou que começam a aparecer no campeonato brasileiro, e outros que figuraram nas categorias de base com a amarelinha, podem evoluir, apresentar bom futebol em seus clubes e serem convocados. Cito principalmente Bruno Uvini (91, Santos), Lucas Mendes (90, Marselha), Samir (94, Flamengo), Wallace (94, Cruzeiro), Lucão (96) e Auro (96), do São Paulo. 

Maicon (88, Porto), Rodrigo Moledo (87, Metalist), Sidnei (89, Benfica), Naldo (88, Udinese), 
Neuton (90, Udinese) e Bruno Peres (90, Torino), são outros jogadores jovens com idade para aparecer, mas que terão de mostrar muito futebol já que a concorrência é grande. 

Laterais esquerdos
Na lateral esquerda eu começaria esta nova fase da seleção com Filipe Luís (85). Agora no Chelsea, ele jogou a Copa das Confederações, mas foi preterido na Copa por Maxwell. Com experiência e qualidade ofensiva e defensiva, ele seria a melhor opção para colocar Marcelo (88), na reserva. O jogador do Real Madrid saiu bastante marcado pelas falhas defensivas em toda a Copa. Alex Sandro (91), do Porto, e Alex Telles (92), agora no Galatasaray, completam a lista.

Outros laterais são Gabriel Silva (91, Udinese), Dodô (92, Inter de Milão), Wendell (93, Bayer Leverkusen) e Douglas Santos (94, Udinese). Sem idade ou sem tanto potencial, se encontram Maxwell (81, PSG), André Santos (83, Flamengo), Adriano (84, Barcelona), Fábio (90, Cardiff City) e Pedro Botelho (89, Atlético-MG). 

Volantes
Sem muitas delongas, eu manteria nomes já conhecidos nesta posição. Lucas Leiva (87, do Liverpool), seria meu titular. Os outros sete (na escalação explico porque) seriam Paulinho (88, Tottenham), Luiz Gustavo (87, Wolfsburg), Hernanes (85, Inter de Milão), Fernandinho (85, Manchester City), Ramires (87, Chelsea) e Sandro (89, Tottenham). 

No entanto, alguns deles, e principalmente os Hernanes, Fernandinho e Ramires, poderiam serem superados por Casemiro (92, por enquanto no Real Madrid), Fernando (92, Shakhtar Donetsk), Rodrigo Caio (93, São Paulo) e Lucas Silva (93, Cruzeiro) – os dois últimos jogaram o Torneio de Toulon. 

Rômulo (90, Spartak Moscou), Allan (91, Udinese), Alison (93, Santos), Alisson (93, Cruzeiro), Rafinha (93, Barcelona) e Biteco (95, Grêmio), são outras opções, enquanto que Elias (85) e Jean (86), não devem figurar mais entre os convocados. Já Denilson (88, São Paulo), Anderson (88, Manchester United), Jucilei (88, Al-Jazira), Souza (89, São Paulo), Airton (90, Botafogo) e Wellington (91, Internacional), terão de recuperar ou mostrar muito futebol para serem convocados. 

Meias
Oscar e Neymar: pilares da próxima copa
FOTO: Ricardo Matsukawa/Terra
Como daqui pra frente os jogadores selecionados teriam como base o esquema tático, apenas citarei os nove escolhidos (um a mais no lugar de um volante) na ordem: Oscar (91, Chelsea), Lucas (92, PSG), Phillippe Coutinho (92, Liverpool), William (88, Chelsea), Ganso (89, São Paulo), Bernard (92, Shakhtar Donetsk), Éverton Ribeiro (89, Cruzeiro), Roberto Firmino (91, Hoffeinheim) e Douglas Costa (90, Shakhtar Donetsk). 

Acho que para esta posição não é bom haver muitas mudanças e, além disto, também enxergo que não seria tão necessário. Mas há outros bons meias no futebol brasileiro como Giuliano (90, Grêmio) e Alan Patrick (91, Internacional), Alex Teixeira (90) e Wellington Nem (92), ambos do Shakhtar Donetsk; Ricardo Goulart (91) e Marlone (92), ambos do Cruzeiro; Felipe Anderson (93, Lazio) e Fred (93, Shakhtar Donetsk), que já jogam no exterior. 

Ainda nos clubes brasileiros e aparecendo a cada dia mais, estão Geuvânio (92, Santos), Luan (93, Grêmio), Matheus (94, Flamengo), Adryan (94, Cagliari), Anderson Talisca (94, ex-Bahia, agora no Benfica), Valdivia (94, Internacional), Lucas Evangelista (95, São Paulo), Marcos Guilherme (95, Atlético Paranaense) e, talvez principalmente, Nathan (96, Atlético Paranaense) e Boschilia (96, São Paulo).

Diego (85), Wagner (85), Diego Souza (85), Thiago Neves (85), Maicosuel (86), Carlos Eduardo (87), Ederson (86), Marlos (88), Bruno César (88), Renato Augusto (88), já tiveram chances com a amarelinha, mas ou se encontraram longe do auge ou já parecem não terem potencial para alcançar um nível satisfatório de futebol e necessário para a seleção. 

Atacantes
A posição onde se encontra o maior craque desta seleção, também é a que falta mais opções para ser seu companheiro de ataque, um grande camisa nove que falta desde Ronaldo. A presença de Neymar (92) é indiscutível. Quem seriam os outros sete jogadores é que é o problema. De opções para centroavantes coloco Alexandre Pato (89), Leandro Damião (89), Alan Kardec (89) e Leandro (93). Já Lucas Piazón (94), Leandro (93), Kelvin (93) e Hulk (86), foram os companheiros que selecionei para eles.

Depois de muito trabalho deixei Gabriel (96), do Santos, de fora desta lista inicial. Porém, pensando bem, ele pode e deverá ocupar o lugar de Hulk, que com 32 anos até a próxima copa, jogando no Zenit, e muito criticado pelo que jogou no Brasil, poderá nem aparecer mais nas convocações. Outros jovens jogadores são Mosquito, também nascido em 96 e que joga no Atlético Paranaense, Marcelo (92), também do Atlético-PR, Léo Baptistão (92), do Atlético, mas o de Madrid; Giva (93, Santos), Vitinho (93, CSKA Moscou), Thalles (95, Vasco) e Victor Andrade (95, Benfica). 

Será que Pato mostrará no São Paulo o que se espera dele?
FOTO: Mowa Press
Outros jovens do futebol brasileiro, que já foram convocados ou apresentaram um bom futebol em determinado momento, e podem evoluir e até aparecer na seleção são: Jô (87), que dispensa mais apresentações, Diogo (87, Palmeiras), Luiz Adriano (87, Shakhtar Donetsk), William José (87, Real Madrid B), Keirrison (88, Coritiba), Dentinho (88, Besiktas), Taison (88, Shakhtar Donetsk), Éderson (89, Atlético Paranaense), André (90, Atlético-MG), Romarinho (90, Corinthians), Henrique (91, Bahia), Negueba (92, São Paulo), Dellatorre (92, Atlético Paranaense), Wellington Silva (93, Almería), Rafinha (93, Flamengo), Vinícius Araújo (93, Valencia), Ademilson (94, São Paulo), Neilton (94, Cruzeiro), Bruno Mendes (94) e Douglas Coutinho (94), ambos do Atlético Paranaense.

De todos esses jogadores citados, entre os jovens me atrevo a citar, por meio da percepção enquanto escrevia o texto, a quantidade de jogadores que jogam ou que foram revelados pelo São Paulo, alguns nomes jogando e também revelados no Grêmio e no Atlético Paranaense. Imagino também que a Udinese foi o time europeu mais citado. Se nunca ouviu falar de algum destes jogadores, você pode conferir um pouco mais sobre ele no site ogol.com.br. 

Os 23
Jogadores talentosos e promissores o futebol brasileiro tem, só falta um técnico para comandá-los e que saiba tirar o melhor desse talento, lapidá-los e, como já se sabe, trabalhar muito bem a tática e a técnica deste time. Como ainda não há esse técnico, e eu adoro dar a minha opinião, eu escalaria o time visando o futebol ofensivo e apostando no retorno do bom futebol de jogadores como Paulo Henrique Ganso e Pato. No 4-3-3, o time seria composto por Diego Alves, Rafinha, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís; Oscar, Lucas Leiva e Ganso; Lucas, Neymar e Coutinho. Na reserva: Neto, Rafael, Manoel, Marquinhos e Marcelo; Paulinho e Luiz Gustavo; William, Roberto Firmino e Éverton Ribeiro; Pato. 

Os 44
Em princípio, como já pode ter sido observado, os meus 44 jogadores para iniciar os trabalhos visando a próxima copa seriam:

Qualquer que fosse o resultado, o Brasil teria de acordar

A humilhação que o Brasil sofreu para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo foi absurdamente incomparável com qualquer outro resultado em qualquer outra época do futebol brasileiro e mundial de clubes e seleções. A mais vexatória derrota da seleção brasileira chamou a atenção de todos para o que é o futebol brasileiro hoje. No entanto, isso deveria ser revisto qualquer que fosse o resultado em toda a esfera futebolística, do campo a organização. Algumas demandas já são feitas pelo Bom Senso F.C., e elas continuariam mesmo se o país não vencesse o mundial. 

Primeiro que futebol é apaixonante também por ser imprevisível. Mesmo assim, algo certamente seria questionado e muitos porquês seriam perguntados e tentados serem respondidos, caso o Brasil não vencesse a Copa do Mundo como país-sede.

Segundo que uma derrota normal para a Alemanha, por dois ou três a um, evidenciaria o fraco futebol que a seleção apresentou durante o torneio. No próprio jogo contra a Alemanha, até os dez minutos quando o Brasil surpreendentemente ficou mais com a bola, a seleção deu quase dez lançamentos para o ataque – depois Muller fez o primeiro gol alemão aos onze minutos. Para dar uma análise mais precisa, teria de rever ao menos o início do jogo, mas todos viram o quanto a seleção utilizou deste artifício durante a copa. A máxima parecia ser “lança o Neymar que o menino resolve”. 
Seleção brasileira posta para foto antes do vexame contra a Alemanha FOTO: Rafael Ribeiro/CBF
É evidente que o Brasil foi um mais que isso, mas nada comparado a outras seleções e principalmente ao futebol apresentado pela campeã desta copa. Pode-se observar que de praticamente todos os gols do Brasil, nenhum saiu de uma jogada trabalhada. É claro que isso também é variável do jogo – Ochoa pode ter feito uma grande defesa numa jogada bem trabalhada pelo time de Felipão –, mas ainda é muito pouco para quem fez onze gols nesta copa.

Relembrando. No primeiro jogo contra a Croácia, Oscar roubou e lutou pela bola no meio de campo, passou para Neymar que chutou de esquerda e marcou. O segundo saiu a partir de um pênalti inexistente em Fred, e o terceiro em outra roubada de bola que Oscar aproveitou e marcou de bico de fora da área. 

Após o empate sem gols contra o México, contra Camarões foram quatro tentos. No primeiro, Luiz Gustavo roubou a bola na lateral, foi até a linha de fundo e cruzou para Neymar marcar. O segundo saiu com um chutão de David Luiz para o ataque, no qual o lateral camaronês Nyom recuou mal, nos pés de Marcelo que tocou para Neymar livre (no momento seu marcador era Nyom) fazer. No terceiro gol na partida, Fernandinho aproveitou a sobra do cruzamento do Neymar, abriu o lance para David Luiz no lado esquerdo que cruzou para Fred marcar. 

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Camarões já estava eliminado e o quarto gol foi uma mostra disso. A falta rápida cobrada na defesa do time africano foi parado após a roubada de bola de Oscar – campeão neste quesito na competição. Fernandinho dominou, tabelou com Fred e marcou o único gol da copa no qual o centroavante serviu como pivô. 

Nas duas partidas seguintes na fase eliminatória, o emocional dos jogadores foi muito questionado depois da disputa por pênaltis contra o Chile (lembrando que na última vez que a seleção enfrentou as penalidades não marcou um gol sequer contra o Paraguai na Copa América), e surgiram apenas gols de zagueiros em lances de bola parada. 

Contra o Chile, o único gol saiu de uma cobrança de escanteio que David Luiz colocou pra dentro (ou o zagueiro chileno). Contra a Colômbia, uma seleção mais aberta que os chilenos, Thiago Silva marcou após cobrança de escanteio e David Luiz em ótima cobrança de falta, em um dos momentos raros da categoria brasileira nesta copa. 

Apenas o gol de honra contra a Alemanha saiu em um lançamento para frente. Depois de Ozil perder um gol cara a cara com Júlio César, com a bola em jogo o lançamento de Marcelo encontrou Oscar na ponta esquerda que trouxe para o meio e fez. Concluindo: roubada de bola, bola parada e lançamento nunca devem ser as únicas opções de se fazer gol para uma seleção pentacampeã de futebol, e o Brasil precisava de muito mais que isso para ser hexa.

Terceiro e mais importante, o que realmente aconteceu – a humilhação. Os sete a um foi o pior resultado em toda a história do selecionado brasileiro. Se a catástrofe de 1950 na primeira copa realizada pelo país tinha nova chance de ser apagada, ela foi, como definiram muitos jornais no dia seguinte. A maior vergonha do futebol brasileiro. 

O resultado foi uma combinação do mal futebol tático e também técnico que o Brasil apresentou nesta copa, junto, ao emocional abalado pelo medo da eliminação, como aconteceu contra o Chile, pela necessidade de vitória da copa em casa, e também pela qualidade e ótimo futebol que a seleção alemã apresentou. E como muitos disseram, já não era a primeira vez que a Alemanha chegava forte, pois já havia demonstrado em Copas e Eurocopas, chegando as semifinais em todas as duas últimas edições de cada competição. Isto após uma revolução no modo de pensar o futebol alemão a partir de 2000, algo que pode ser conferido melhor nesta ótima reportagem

Por outro lado, tal resultado tem de ser encarado como o ponto final de uma parte da história do futebol brasileiro, não só pela humilhação em casa, mas por tudo o que o futebol brasileiro, dos campeonatos às categorias de base, tem apresentado. Como bem definiu Leonardo Bertozzi em seu blog na ESPN, 14 de julho deveria ser o dia zero do futebol brasileiro. O Bom Senso F.C. está aí para lutar por uma parte daquilo que o futebol brasileiro precisa. E isso também será assunto neste blog.