sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mário Bolatti sobe, Celso Roth desce

A torcida elegeu o culpado da perda do Mundial de Clubes, em 2010, ainda no dia da eliminação para o Mazembe: Celso Roth. Que ele teve sua parcela de culpa, isso é verdade. Mas, ele não está sozinho nessa. Ontem, mesmo goleando o Jaguares, em casa, por 4 a 0, a massa vermelha vaiou incessantemente o treinador. Roth sempre sofreu com a intolerância das torcidas dos clubes pelos quais passou. Mesmo quando tudo parecia que se encaminharia para uma relação de unidade entre as partes, sempre houve o ponto de desequilíbrio, que iniciou a avalanche. Foi assim no Grêmio. Segue assim no Inter.
Mário Bolatti já contabiliza três gols na Libertadores e é o grande nome do Inter nesse começo de Libertadores. FOTO: Vipcom
O comandante do Colorado passou de um técnico mediano para um de nome. E o motivo é auto justificável: a conquista da Taça Libertadores da América. Entretanto, a desconfiança esteve sempre presente nas rodas de conversa, num botequim, lanchonete... Será que ele pode realmente ser considerado um campeão das Américas? Será que, se ele não tivesse assumido o time nas quartas-de-final, ele teria alcançado o título? A minha opinião é a de que não. Basta analisar postura de Roth diante da campanha no Brasileirão. Durante a Libertadores, tudo se encaminhou bem no nacional. Mas, quando o torneio continental se encerrou, surgiram as desculpas de que os titulares mereciam ser poupados. Até certo ponto, verdade. Mas, quanto mais se aproximava o Mundial, mais a justificativa seguia sendo usada. E, nisso, jogadores como Tinga – que tem dificuldades para manter a forma física ideal, ou próxima dela – iam tendo, cada vez mais, dificuldades para se preparar.

Se houve ou não interferência da diretoria nas decisões do treinador, Roth deveria ter dito. Talvez após o Mundial (para poder, pelo menos, disputá-lo sem, antes, ser demitido), mas já deveria ter revelado. A verdade é que, ou o professor impõe seu pensamento e modo de trabalho - como os técnicos de nome fazem -, ou ele terá comprovado a teoria de que se aproveitou do trabalho feito por Jorge Fossati na Libertadores e que, como dizem por aí, desceu do céu ao inferno.

* Matéria original escrita por Guilherme Mello, no blog www.tirandodeletrafc.blogspot.com
Abaixo, continuando a seção que começou com o Corinthians, a formação ideal do Internacional para esta temporada, melhor de se fazer com a numeração da Libertadores da América.

4-1-2-1-2 com o meio campo em losango
 Reservas:

Lauro
Daniel
Sorondo
Juan
Rodrigo
Andrezinho
Glaydson
Wilson Matias
Oscar
Leandro Damião
Alecsandro

E ainda: Muriel, Dalton, Zé Roberto, Alex

2 comentários:

  1. Futebol não tem jeito os jogadores não jogam nada e o culpado é o técnico... #naofazsentido

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  2. Nem dou muita bola pra futebol!
    Legal o blog!
    :D

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