Fora de Jogo
terça-feira, 11 de junho de 2019
Encerramento
Este blog foi encerrado em setembro de 2014, ainda que posteriormente tenha publicado alguns textos. Aproveitem para ler textos antigos, abraço!
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Universidade do Futebol
Em minha visão, a gestão dos clubes de futebol brasileiro amadora se consideramos o tamanho da estrutura, história e número de torcedores dos grandes e médios clubes brasileiros. Junto a isso estão novas técnicas de gestão que muitos não praticam e também os interessantes cases que deram certos que não os analisam para pensar em algo similar ou igual. Ao olharem apenas para o futebol e na busca desenfreada e pouco planejada por títulos, pouco se busca em criar um planejamento estratégico de toda a organização, do clube, de estrutura, de pessoas, financeiro, entre outros. Penso que ainda há muito o que melhorar.
Poderia ser melhor. Muitos não estão interessados, mas nos últimos anos temos visto que alguns já pensam nessa formação enquanto jogadores, o que é bom. Mas também falta uma estrutura curricular para dar uma formação boa para jogadores que estão se aposentando e querem seguir no futebol. Sabemos que os cursos da Universidade do Futebol é um dos poucos casos e que depender da CBF não há condições, tendo em vista uma entidade que oferece um curso para técnicos caro e que não tem nem aceitação em todo o mundo.
Poderia ser melhor. Muitos não estão interessados, mas nos últimos anos temos visto que alguns já pensam nessa formação enquanto jogadores, o que é bom. Mas também falta uma estrutura curricular para dar uma formação boa para jogadores que estão se aposentando e querem seguir no futebol. Sabemos que os cursos da Universidade do Futebol é um dos poucos casos e que depender da CBF não há condições, tendo em vista uma entidade que oferece um curso para técnicos caro e que não tem nem aceitação em todo o mundo.
sábado, 19 de agosto de 2017
Valencia vence na estreia e demonstra que terá de se superar nesta temporada
Com gol do italiano Zaza o Valencia venceu o Las Palmas por 1 a 0 e não decepcionou os torcedores que compareceram ao Mestalla. A vitória na primeira rodada do campeonato espanhol marca a estreia de uma nova fase do clube que aposta no técnico Marcelino Garcia Toral para comandar o retorno às competições europeias.
O novo treinador assinou um contrato de duas temporadas após passar um ano sábatico depois de ser demitido do Villarreal. No clube onde esteve por três temporadas e meia alcançou duas vezes a sexta posição e levou a equipe à Liga dos Campeões. No Valencia, terá o trabalho de conquistar bons resultados também para acabar com um histórico recente nada agradável. Em dois anos, quatro técnicos estiveram no comando dos valencianistas sem sucesso: Pako Ayestaran, Cesare Prandelli, Gary Neville, Nuno Espírito Santo, além de Voro, que os substituiu interinamente.
Início satisfatório
Para o confronto contra a equipe do Las Palmas, Marcelino escalou a equipe no 4-4-2, com duas linhas de quatro e dupla de ataque formada por Zaza e Rodrigo Moreno. Depois de marcar seis gols em 20 partidas nos seis meses que esteve emprestado ao clube na temporada passada, Zaza, novo camisa nove, tem a missão de ser o homem gol do time e fazer a torcida esquecer de Paco Alcácer, que deixou o clube para amargar a reserva no Barcelona. Com 22 minutos de jogo ele demonstrou isso marcando da entrada da área com um chute sutil no canto direito do goleiro ao receber passe de Carlos Soler.
Uma maior análise do time de Marcelino foi comprometido diante da expulsão de Halilovic aos 34 minutos de jogo. No entanto, mesmo com um a mais, o Valencia não conseguiu ampliar e ainda teve menor posse de bola ao final da partida (47%). Por outro lado, foi mais efetivo criando 22 chances de gol (contra cinco). Sem sofrer grandes sustos, teve apenas duas chances claras. Uma com Zaza, que contou com bela defesa do goleiro, e com o lateral João Cancelo em um lance que lhe faltou a perna esquerda
Ao final do jogo, o português teve o nome gritado pela torcida e caiu em lágrimas. O atleta, que participou da maior parte das jogadas do time, fez sua última partida atuando no meio campo - foi vendido à Internazionale de Milão por 40 milhões de euros. Para seu lugar, o clube tem Montoya, ex-Barcelona, que se encontra no departamento médico. Por isso, Nacho Vidal, de 22 anos, e ex-jogador do Valencia Mestalla chega para ocupar a posição.
Análise do elenco
E se alguns saem, outros chegam. Nas tribunas do Estádio Mestalla, os zagueiros Gabriel Paulista (ex-Arsenal, 10 milhões de euros) e Jeison Murillo (ex-Inter de Milão, empréstimo) foram contratados para a defesa. Assim, Marcelino ganha boas opções para a zaga e que podem até ser a dupla titular. Da dupla que jogou contra o Las Palmas, o português Rubén Vezo ainda não tem o potencial para estar regularmente entre os onze, enquanto argentino Garay interessa à Juventus, assim como Abdennour que também pode sair. Por isso, Javi Jímenez, de 20 anos e também revelado no clube, pode fazer algumas aparições.
Atualmente, há apenas três posições no elenco do Valencia no qual Marcelino não terá grandes problemas para escalar. O gol, que tem o brasileiro Neto que foi comprado por 6 milhões de euros antes mesmo da saída de Diego Alves. O lateral esquerdo Gayá, que tem como suplente Toni Lato, de 19 anos e que tem também chega da base. E o meio campista Dani Parejo. O camisa dez é a cabeça pensante da equipe e teve 90% de sucesso nos passes no confronto contra o Las Palmas.
Ao seu lado, Parejo terá Álvaro Medrán, que fez boa partida e terá grande oportunidade para se provar em sua segunda temporada no clube. Ambos terão como substitutos o jovem Carlos Soler, de 20 anos e que jogou aberto pela meia esquerda diante da ausência de Nani, e o recém-contratado Nemanja Maksimovic, sérvio que chegou de graça do Astana, equipe do Cazaquistão. Outra boa opção, que ainda carece de confirmação oficial pelo clube, é o francês Kondogbia, que já jogou na liga espanhola pelo Sevilla e chega da Inter de Milão cedido por empréstimo com obrigação de compra de 25 milhões de euros.
Mas é nas pontas que está o principal problema da equipe. Hoje jogaram Cancelo, que está de saída, e Soler, que mesmo que tenha feito boa jogada no lance do gol, está fora da meia central, que é sua área. Orellana e Nani são os únicos com potencial para serem titulares mas, enquanto o primeiro está fora dos planos de Marcelino, o segundo encontra-se machucado. Nani é a principal peça para o lado esquerdo, que no jogo de ontem contou com a entrada do jovem Nacho Gil, de 21 anos.
Para o direito, houve especulações do meia colombiano Juan Cuadrado, atualmente na Juventus. Seria a peça ideal para compor a meia direita do 4-4-2 de Garcia Toral. O elenco ainda conta, por enquanto, com Robert Ibañez e Nando, ambos revelados pelo clube e que retornaram de empréstimo. Por fim, o ataque conta com os dois titulares de hoje. Rodrigo, que perdeu 19 jogos da última temporada devido a uma lesão no tornozelo, compôs boa dupla de ataque com Zaza, voltando mais para buscar a bola e realizando boas jogadas até ser substituído por Santiago Mina. Se não for negociado, o brasileiro Vinicius Araújo é o outra opção.
Com todas essas mudanças no elenco e, principalmente, no banco, o Valencia vive começa uma nova etapa no qual o objetivo é retornar aos torneios europeus. Após terminar dois campeonatos seguidos na 12ª colocação, pode repetir a campanha de 2014/2015 quando terminou na quarta colocação. A missão não será fácil devido a forte concorrência. Além do Atlético de Madrid ter se firmado como terceira força, o Sevilla, do novo técnico Eduardo Berizzo, manteve a base e continua forte. Mas Los Ches podem se aproveitar do fato do adversário jogar a Liga dos Campeões. Igualmente para Villarreal, Real Sociedad e Athletic de Bilbao, que jogarão a Liga da Europa.
Depois da venda ao bilionário Peter Lim o clube contratou aos montes, mas sofreu com turbulências nos últimos dois anos. As várias mudanças no cargo de treinador devem ficar para trás, assim como as desavenças com a principal torcida organizada do clube. Mesmo sem um time tão renomado com nas últimas temporadas e apostando em algumas peças da base, o Valencia tenta se reequilibrar e se reerguer. Ao menos para isso já contou com um grande apoio, com a primeira aparição de Lim em Valencia após mais de um ano.
O novo treinador assinou um contrato de duas temporadas após passar um ano sábatico depois de ser demitido do Villarreal. No clube onde esteve por três temporadas e meia alcançou duas vezes a sexta posição e levou a equipe à Liga dos Campeões. No Valencia, terá o trabalho de conquistar bons resultados também para acabar com um histórico recente nada agradável. Em dois anos, quatro técnicos estiveram no comando dos valencianistas sem sucesso: Pako Ayestaran, Cesare Prandelli, Gary Neville, Nuno Espírito Santo, além de Voro, que os substituiu interinamente.
Início satisfatório
Para o confronto contra a equipe do Las Palmas, Marcelino escalou a equipe no 4-4-2, com duas linhas de quatro e dupla de ataque formada por Zaza e Rodrigo Moreno. Depois de marcar seis gols em 20 partidas nos seis meses que esteve emprestado ao clube na temporada passada, Zaza, novo camisa nove, tem a missão de ser o homem gol do time e fazer a torcida esquecer de Paco Alcácer, que deixou o clube para amargar a reserva no Barcelona. Com 22 minutos de jogo ele demonstrou isso marcando da entrada da área com um chute sutil no canto direito do goleiro ao receber passe de Carlos Soler.
Zaza marcou o único gol da partida FOTO: EFE |
Uma maior análise do time de Marcelino foi comprometido diante da expulsão de Halilovic aos 34 minutos de jogo. No entanto, mesmo com um a mais, o Valencia não conseguiu ampliar e ainda teve menor posse de bola ao final da partida (47%). Por outro lado, foi mais efetivo criando 22 chances de gol (contra cinco). Sem sofrer grandes sustos, teve apenas duas chances claras. Uma com Zaza, que contou com bela defesa do goleiro, e com o lateral João Cancelo em um lance que lhe faltou a perna esquerda
Ao final do jogo, o português teve o nome gritado pela torcida e caiu em lágrimas. O atleta, que participou da maior parte das jogadas do time, fez sua última partida atuando no meio campo - foi vendido à Internazionale de Milão por 40 milhões de euros. Para seu lugar, o clube tem Montoya, ex-Barcelona, que se encontra no departamento médico. Por isso, Nacho Vidal, de 22 anos, e ex-jogador do Valencia Mestalla chega para ocupar a posição.
Análise do elenco
E se alguns saem, outros chegam. Nas tribunas do Estádio Mestalla, os zagueiros Gabriel Paulista (ex-Arsenal, 10 milhões de euros) e Jeison Murillo (ex-Inter de Milão, empréstimo) foram contratados para a defesa. Assim, Marcelino ganha boas opções para a zaga e que podem até ser a dupla titular. Da dupla que jogou contra o Las Palmas, o português Rubén Vezo ainda não tem o potencial para estar regularmente entre os onze, enquanto argentino Garay interessa à Juventus, assim como Abdennour que também pode sair. Por isso, Javi Jímenez, de 20 anos e também revelado no clube, pode fazer algumas aparições.
Atualmente, há apenas três posições no elenco do Valencia no qual Marcelino não terá grandes problemas para escalar. O gol, que tem o brasileiro Neto que foi comprado por 6 milhões de euros antes mesmo da saída de Diego Alves. O lateral esquerdo Gayá, que tem como suplente Toni Lato, de 19 anos e que tem também chega da base. E o meio campista Dani Parejo. O camisa dez é a cabeça pensante da equipe e teve 90% de sucesso nos passes no confronto contra o Las Palmas.
Ao seu lado, Parejo terá Álvaro Medrán, que fez boa partida e terá grande oportunidade para se provar em sua segunda temporada no clube. Ambos terão como substitutos o jovem Carlos Soler, de 20 anos e que jogou aberto pela meia esquerda diante da ausência de Nani, e o recém-contratado Nemanja Maksimovic, sérvio que chegou de graça do Astana, equipe do Cazaquistão. Outra boa opção, que ainda carece de confirmação oficial pelo clube, é o francês Kondogbia, que já jogou na liga espanhola pelo Sevilla e chega da Inter de Milão cedido por empréstimo com obrigação de compra de 25 milhões de euros.
Mas é nas pontas que está o principal problema da equipe. Hoje jogaram Cancelo, que está de saída, e Soler, que mesmo que tenha feito boa jogada no lance do gol, está fora da meia central, que é sua área. Orellana e Nani são os únicos com potencial para serem titulares mas, enquanto o primeiro está fora dos planos de Marcelino, o segundo encontra-se machucado. Nani é a principal peça para o lado esquerdo, que no jogo de ontem contou com a entrada do jovem Nacho Gil, de 21 anos.
Para o direito, houve especulações do meia colombiano Juan Cuadrado, atualmente na Juventus. Seria a peça ideal para compor a meia direita do 4-4-2 de Garcia Toral. O elenco ainda conta, por enquanto, com Robert Ibañez e Nando, ambos revelados pelo clube e que retornaram de empréstimo. Por fim, o ataque conta com os dois titulares de hoje. Rodrigo, que perdeu 19 jogos da última temporada devido a uma lesão no tornozelo, compôs boa dupla de ataque com Zaza, voltando mais para buscar a bola e realizando boas jogadas até ser substituído por Santiago Mina. Se não for negociado, o brasileiro Vinicius Araújo é o outra opção.
Com todas essas mudanças no elenco e, principalmente, no banco, o Valencia vive começa uma nova etapa no qual o objetivo é retornar aos torneios europeus. Após terminar dois campeonatos seguidos na 12ª colocação, pode repetir a campanha de 2014/2015 quando terminou na quarta colocação. A missão não será fácil devido a forte concorrência. Além do Atlético de Madrid ter se firmado como terceira força, o Sevilla, do novo técnico Eduardo Berizzo, manteve a base e continua forte. Mas Los Ches podem se aproveitar do fato do adversário jogar a Liga dos Campeões. Igualmente para Villarreal, Real Sociedad e Athletic de Bilbao, que jogarão a Liga da Europa.
Depois da venda ao bilionário Peter Lim o clube contratou aos montes, mas sofreu com turbulências nos últimos dois anos. As várias mudanças no cargo de treinador devem ficar para trás, assim como as desavenças com a principal torcida organizada do clube. Mesmo sem um time tão renomado com nas últimas temporadas e apostando em algumas peças da base, o Valencia tenta se reequilibrar e se reerguer. Ao menos para isso já contou com um grande apoio, com a primeira aparição de Lim em Valencia após mais de um ano.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Declaração de Jair Ventura (e críticas a ele) acende questão sobre técnicos no Brasil
A polêmica declaração do técnico do Botafogo, Jair Ventura, criticando o espaço dado a técnicos estrangeiros no Brasil - no caso da chegada do novo técnico do Flamengo, o colombiano Reinaldo Rueda - foi assunto no futebol brasileiro desde a noite de ontem.
Não demorou para chover críticas ao técnico botafoguense. Tanto dizendo que ele foi infeliz na declaração quanto que ele se posicionou de forma errada afirmando que um técnico estrangeiro no Brasil não deve treinar no Brasil. O apontaram como protecionista, corporativista (opinião de Mauro Cezar Pereira que traz uma ótima abordagem dos cursos na Argentina e Portugal), e até mesmo xenófobo e que também já fez o mesmo.
Contudo, na minha opinião, as críticas direcionadas à declaração de Jair Ventura é que foram errôneas. Para justificar, faço uma análise de cada parte do que ele disse.
"Não que eu seja contra os estrangeiros trabalharem aqui, mas estamos perdendo mercado lá fora. Daqui a pouco, perdemos o interno". Ao meu ver Ventura pontuou o fato de, nos últimos anos, ter uma preferência por técnicos de fora como a salvação do futebol no Brasil. É só pegarmos os últimos anos ao ver o Palmeiras tentar com Gareca, o São Paulo com Osorio e Bauza, Paulo Bento no Cruzeiro, entre outros. E isso tem aumentado cada vez mais.
"Então do que adianta se preparar, estudar? Venho fazendo cursos sempre, me preparando. As pessoas têm que primeiro olhar para cá, para depois olhar para fora”. Ao
dizer isso, até aquele momento ele pode não ter tido conhecimento do fato de que o Flamengo tentou (como assim dizem)
Carpegiani e Roger para comandar o clube.
Ao mesmo tempo, há a questão do quanto um técnico brasileiro se prepara para treinar um clube, algo que melhorou muito nos últimos anos, mas ainda está longe de outros países como Argentina. Mas e qual é o apoio da CBF para isso? O caro curso que a entidade realiza, que não tem aprovação da UEFA e ainda corre atrás de aceitação da Conmebol, certamente não é um deles.
“Eu não vejo de uma maneira legal. Respeito a decisão, ele é um grande treinador, acho que pode dar certo. Mas estou falando em nome dos treinadores, como jovem e brasileiro. Isso é muito ruim”. Demitir Zé Ricardo, cara nova e moderna assim como Ventura (e que teve bom desempenho no clube, disputando o título brasileiro no ano passado e conquistando o carioca este ano), mostra o que é a relação do futebol brasileiro com os técnicos, exigindo-os a busca por resultados imediatos, ignorando os bons resultados conquistado anteriormente.
Muitos técnicos jovens de profissão (assim como Jair Ventura) surgiram nos últimos anos e marcaram presença em grandes clubes. Roger Machado, Fernando Diniz, Doriva, Milton Mendes, Eduardo Baptista, Rogério Ceni e Carille, são alguns deles. Mas, exceção feita ao técnico do Corinthians, quanto tempo foi dado a esses novos técnicos dentro de um clube? Sabemos que isso não ocorre nem com os "medalhões" que viram soluções de última hora (Levir Culpi no lugar de Roger Machado ou quem garante que Dorival Júnior segue até o fim do ano se o time não sair da zona do rebaixamento?), tudo em dependência do resultado.
“Hoje eu não posso trabalhar no exterior porque não tenho licença. E qualquer pessoa pode trabalhar no Brasil. Então isso não é legal. Desejo sorte ao Rueda, mas temos que repensar. Estão tirando o espaço dos outros que querem trabalhar também”. O técnico brasileiro não é bem visto nem no Brasil, cá entre nós, e muito menos lá fora. Algo muito diferente dos técnicos argentinos (exemplos não faltam, mas muito devido porque desde meados do século passado a confederação do país oferece um curso aos treinadores argentinos). E mesmo que possa faltar competência de muitos técnicos brasileiros, também falta é apoio para os mesmos.
A parte em que o técnico do Botafogo diz que "estão tirando o espaço dos outros que querem trabalhar", certamente foi o cerne de todas as críticas dirigidas a ele, dando a entender o tal "protecionismo" do qual o acusaram. E aí ele pode até ter se posicionado de forma errada - porque mesmo que isso tenha sido frequente nos últimos anos o espaço para novos técnicos tem tido, pois o que falta é tempo de trabalho - mas nada que justifique as críticas exageradas e o mau entendimento das declarações de Jair Ventura.
Tanto é que se retratou depois, explicando melhor a situação. "Eu não estava falando da questão de vir estrangeiros, mas sim de ir. Exigem uma licença para o técnico brasileiro treinar fora do País. Se exigem para treinar fora do País, porque não é exigido uma licença para o técnico estrangeiro treinar aqui no Brasil".
Não demorou para chover críticas ao técnico botafoguense. Tanto dizendo que ele foi infeliz na declaração quanto que ele se posicionou de forma errada afirmando que um técnico estrangeiro no Brasil não deve treinar no Brasil. O apontaram como protecionista, corporativista (opinião de Mauro Cezar Pereira que traz uma ótima abordagem dos cursos na Argentina e Portugal), e até mesmo xenófobo e que também já fez o mesmo.
Contudo, na minha opinião, as críticas direcionadas à declaração de Jair Ventura é que foram errôneas. Para justificar, faço uma análise de cada parte do que ele disse.
"Não que eu seja contra os estrangeiros trabalharem aqui, mas estamos perdendo mercado lá fora. Daqui a pouco, perdemos o interno". Ao meu ver Ventura pontuou o fato de, nos últimos anos, ter uma preferência por técnicos de fora como a salvação do futebol no Brasil. É só pegarmos os últimos anos ao ver o Palmeiras tentar com Gareca, o São Paulo com Osorio e Bauza, Paulo Bento no Cruzeiro, entre outros. E isso tem aumentado cada vez mais.
Técnico Jair Ventura Foto: André Durão |
Ao mesmo tempo, há a questão do quanto um técnico brasileiro se prepara para treinar um clube, algo que melhorou muito nos últimos anos, mas ainda está longe de outros países como Argentina. Mas e qual é o apoio da CBF para isso? O caro curso que a entidade realiza, que não tem aprovação da UEFA e ainda corre atrás de aceitação da Conmebol, certamente não é um deles.
“Eu não vejo de uma maneira legal. Respeito a decisão, ele é um grande treinador, acho que pode dar certo. Mas estou falando em nome dos treinadores, como jovem e brasileiro. Isso é muito ruim”. Demitir Zé Ricardo, cara nova e moderna assim como Ventura (e que teve bom desempenho no clube, disputando o título brasileiro no ano passado e conquistando o carioca este ano), mostra o que é a relação do futebol brasileiro com os técnicos, exigindo-os a busca por resultados imediatos, ignorando os bons resultados conquistado anteriormente.
Muitos técnicos jovens de profissão (assim como Jair Ventura) surgiram nos últimos anos e marcaram presença em grandes clubes. Roger Machado, Fernando Diniz, Doriva, Milton Mendes, Eduardo Baptista, Rogério Ceni e Carille, são alguns deles. Mas, exceção feita ao técnico do Corinthians, quanto tempo foi dado a esses novos técnicos dentro de um clube? Sabemos que isso não ocorre nem com os "medalhões" que viram soluções de última hora (Levir Culpi no lugar de Roger Machado ou quem garante que Dorival Júnior segue até o fim do ano se o time não sair da zona do rebaixamento?), tudo em dependência do resultado.
“Hoje eu não posso trabalhar no exterior porque não tenho licença. E qualquer pessoa pode trabalhar no Brasil. Então isso não é legal. Desejo sorte ao Rueda, mas temos que repensar. Estão tirando o espaço dos outros que querem trabalhar também”. O técnico brasileiro não é bem visto nem no Brasil, cá entre nós, e muito menos lá fora. Algo muito diferente dos técnicos argentinos (exemplos não faltam, mas muito devido porque desde meados do século passado a confederação do país oferece um curso aos treinadores argentinos). E mesmo que possa faltar competência de muitos técnicos brasileiros, também falta é apoio para os mesmos.
A parte em que o técnico do Botafogo diz que "estão tirando o espaço dos outros que querem trabalhar", certamente foi o cerne de todas as críticas dirigidas a ele, dando a entender o tal "protecionismo" do qual o acusaram. E aí ele pode até ter se posicionado de forma errada - porque mesmo que isso tenha sido frequente nos últimos anos o espaço para novos técnicos tem tido, pois o que falta é tempo de trabalho - mas nada que justifique as críticas exageradas e o mau entendimento das declarações de Jair Ventura.
Tanto é que se retratou depois, explicando melhor a situação. "Eu não estava falando da questão de vir estrangeiros, mas sim de ir. Exigem uma licença para o técnico brasileiro treinar fora do País. Se exigem para treinar fora do País, porque não é exigido uma licença para o técnico estrangeiro treinar aqui no Brasil".
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Premier League esquenta o fim de semana de futebol europeu
Com muitos gols, viradas no placar, goleada, empate no último minuto, resultado inesperado, expulsões e também um 0 a 0, a primeira rodada da Premier League movimentou o futebol europeu no final do semana - mesmo com a vitória de 3 a 1 do Real Madrid em cima do Barcelona pelo jogo de ida da Supercopa da Espanha. Quem é fã do campeonato inglês, matou a saudade da competição mais disputada da Europa e nessa primeira jornada pode ver de tudo. Confira uma análise das principais partidas dessa primeira rodada da Premier League.
Arsenal e Leicester se enfrentaram no Emirates Stadium com viradas no placar. Lacazette se tornou o estreante que precisou de menos tempo, dois minutos, para marcar um gol. Vardy marcou duas vezes, mas a vitória no final com gol de Giroud. O time de Arsene Wenger jogou no esquema que virou moda na Inglaterra, o 3-4-3.
O lateral Monreal jogou como líbero, junto a Holding e o lateral Kolasinac. Bellerin e Oxlade-Chamberlain ocuparam as alas, enquanto Elneny e Xhaka fizeram a contenção no meio campo. Ozil e Welbeck completaram o time. O Leicester, do técnico Craig Shakespeare jogou no 4-4-2, com apenas três mudanças do time que foi campeão há duas temporadas: James e Ndidi de volantes e o contratado Maguire na defesa.
No empate em 3 a 3 entre Watford e Liverpool, o time da casa jogou no 4-2-3-1 e viu bastante movimentação dos volantes Chalobah e Doucoré. Janmaat, Kaboul, Britos e Holebas, além de Amrabat e Pereyra nas pontas imprimiram forte marcação no Liverpool na primeira etapa e não deixou o adversário criar. Tanto que a jogada do gol de empate do Liverpool saiu apenas em uma bela jogada individual de Mané, mas logo viu Doucoré marcar o segundo, depois de Okaka abrir o placar de cabeça.
Wijnaldum não estava em um dia inspirado e jogou no meio ao lado de Can e Henderson, este mais recuado, mesmo oferecendo mais saída de bola do que Can. Mas o trio Mané, Firmino e Salah resolveu e buscou a virada. No entanto, o brasileiro estreante Richarlison, recém-contratado, teve papel importante no gol de empate marcado por Britos já nos acréscimos. Os gols desses dois jogos foram todos marcados dentro da área.
Em seguida, o campeão Chelsea enfrentou o Burnley e para quem esperava um resultado favorável ao time da casa, se deu mal. Tudo começou com a expulsão de Cahill que fez falta dura e levou vermelho direto. O técnico Antonio Conte poderia continuar com o mesmo time, ajeitando o 3-4-3 para um 4-4-1, mas decidiu tirar o jovem estreante Boga para colocar o zagueiro Christensen e continuar no 3-5-1. O time de Sean Dyche, que subiu, caiu e subiu novamente no comando do clube, jogou em um 4-5-1, prezando pela marcação no meio e apostando na bola parada e nos avanços dos pontas Gudmundsson e Brady.
Com tudo isso, o que se viu foi a bola parada como solução do Burnley, que marcou três vezes. Dois gols de Vokes em falha da defesa do Chelsea (mais especificamente de David Luiz) e outra em bela jogada do lateral Ward. Os três em cobranças de falta muito longe da área. Após a entrada do estreante Álvaro Morata no lugar de Batshuayi, o jogo esquentou e o Chelsea chegou a diminuir, mas sem sucesso. Essa foi a primeira derrota do time na estreia da Premier League após 18 temporadas.
Josep Guardiola também iniciou com três zagueiros: Kompany, Stones e Otamendi, dando liberdade a Walker e Danilo nas alas. Fernandinho foi o volante, enquanto De Bruyne e David Silva controlaram o meio campo do jogo, porém, sem ser muito efetivo diante da forte marcação do Brighton. O 3-5-2 dá espaço para a dupla de ataque Gabriel Jesus e Sérgio Aguero que carecem de maior entrosamento, mas fizeram um bom jogo juntos. Dupla de ataque é coisa rara hoje em dia, mas essa merece muita atenção nessa temporada.
- Veja balanço das movimentações da janela de transferências na Europa
A vitória de 2 a 0 do Tottenham sobre o Newcastle no St. James Park muito pode ser creditada à estupidez de Jonjo Shelvey. Depois de um primeiro tempo disputado com controle tímido dos Spurs e algumas tentativas do Newcastle, o inglês pisou sem mais nem menos em Dele Alli e ganhou vermelho direto. Com a superioridade no número de jogadores, o Tottenham abrir o placar com dois dos destaques do time vice-campeão.
Alli marcou após belo lançamento de Eriksen. Eriksen jogou como meia-armador no 4-2-3-1 de Mauricio Pochettino, enquanto Alli e Sissoko jogaram abertos e Dier e Dembelé foram os volantes. A entrosada e forte defesa com Alderweireld e Vertoghen foi um dos destaques, além dos laterais reservas Walker-Peters, que estreou fazendo uma consistente partida, tanto no ataque quanto na defesa, após a venda de Walker e contusão do titular Trippier, e do galês Davies, que fez o segundo gol. O time de Rafa Benítez sofreu com as contusões e viu sua defesa - formada por Manquillo, Clark, Lejeune e Dummet - ficar remendada após a saída dos dois últimos. Na frente, Ritchie, Ayoze Pérez, Atsu e Gayle pouco conseguiram fazer.
E o melhor ficou para o fim. No último jogo da rodada, Manchester United e West Ham fizeram um jogo disputado até o United abrir o placar com meia hora de jogo. Lukaku marcou após contra-ataque puxado por Rashford. O jovem inglês jogou aberto na linha de três no meio-campo, completado por Mkhitaryan e Mata, que jogaram muito bem, mas que viram Matic, que se destacou tanto na marcação quanto nos passes, e Pogba controlando a partida.
Lukaku fez mais um na segunda etapa. Também no 4-2-3-1, o West Ham não conseguia jogar. Noble (e depois Rice), Obiang, Ayew, Fernandes e Arnautovic foram pressas fáceis e não conseguiam alimentar Chicharito. O lateral Zabaleta corria atrás de Rashford e depois mais ainda quando este foi substituído por Martial. O francês marcou o terceiro gol e Pogba deu números finais ao jogo, mostrando as credenciais de que vai lutar pelo título na segunda temporada de José Mourinho no comando.
Outros resultados foram a vitória do Everton por um a zero com gol de Wayne Rooney, West Bromwich um a zero no Bornemouth, Southampton ficou no zero com o Swansea, e o Huddersfield fez três gols fora de casa em cima do Crystal Palace. As previsões do blog Fora de Jogo é que Bournemouth, Swansea caem, enquanto o terceiro a cair está Huddersfield e Brighton.
Arsenal e Leicester se enfrentaram no Emirates Stadium com viradas no placar. Lacazette se tornou o estreante que precisou de menos tempo, dois minutos, para marcar um gol. Vardy marcou duas vezes, mas a vitória no final com gol de Giroud. O time de Arsene Wenger jogou no esquema que virou moda na Inglaterra, o 3-4-3.
O lateral Monreal jogou como líbero, junto a Holding e o lateral Kolasinac. Bellerin e Oxlade-Chamberlain ocuparam as alas, enquanto Elneny e Xhaka fizeram a contenção no meio campo. Ozil e Welbeck completaram o time. O Leicester, do técnico Craig Shakespeare jogou no 4-4-2, com apenas três mudanças do time que foi campeão há duas temporadas: James e Ndidi de volantes e o contratado Maguire na defesa.
Rooney marcou em seu primeiro jogo no retorno ao Everton |
No empate em 3 a 3 entre Watford e Liverpool, o time da casa jogou no 4-2-3-1 e viu bastante movimentação dos volantes Chalobah e Doucoré. Janmaat, Kaboul, Britos e Holebas, além de Amrabat e Pereyra nas pontas imprimiram forte marcação no Liverpool na primeira etapa e não deixou o adversário criar. Tanto que a jogada do gol de empate do Liverpool saiu apenas em uma bela jogada individual de Mané, mas logo viu Doucoré marcar o segundo, depois de Okaka abrir o placar de cabeça.
Wijnaldum não estava em um dia inspirado e jogou no meio ao lado de Can e Henderson, este mais recuado, mesmo oferecendo mais saída de bola do que Can. Mas o trio Mané, Firmino e Salah resolveu e buscou a virada. No entanto, o brasileiro estreante Richarlison, recém-contratado, teve papel importante no gol de empate marcado por Britos já nos acréscimos. Os gols desses dois jogos foram todos marcados dentro da área.
Em seguida, o campeão Chelsea enfrentou o Burnley e para quem esperava um resultado favorável ao time da casa, se deu mal. Tudo começou com a expulsão de Cahill que fez falta dura e levou vermelho direto. O técnico Antonio Conte poderia continuar com o mesmo time, ajeitando o 3-4-3 para um 4-4-1, mas decidiu tirar o jovem estreante Boga para colocar o zagueiro Christensen e continuar no 3-5-1. O time de Sean Dyche, que subiu, caiu e subiu novamente no comando do clube, jogou em um 4-5-1, prezando pela marcação no meio e apostando na bola parada e nos avanços dos pontas Gudmundsson e Brady.
Com tudo isso, o que se viu foi a bola parada como solução do Burnley, que marcou três vezes. Dois gols de Vokes em falha da defesa do Chelsea (mais especificamente de David Luiz) e outra em bela jogada do lateral Ward. Os três em cobranças de falta muito longe da área. Após a entrada do estreante Álvaro Morata no lugar de Batshuayi, o jogo esquentou e o Chelsea chegou a diminuir, mas sem sucesso. Essa foi a primeira derrota do time na estreia da Premier League após 18 temporadas.
Josep Guardiola também iniciou com três zagueiros: Kompany, Stones e Otamendi, dando liberdade a Walker e Danilo nas alas. Fernandinho foi o volante, enquanto De Bruyne e David Silva controlaram o meio campo do jogo, porém, sem ser muito efetivo diante da forte marcação do Brighton. O 3-5-2 dá espaço para a dupla de ataque Gabriel Jesus e Sérgio Aguero que carecem de maior entrosamento, mas fizeram um bom jogo juntos. Dupla de ataque é coisa rara hoje em dia, mas essa merece muita atenção nessa temporada.
- Veja balanço das movimentações da janela de transferências na Europa
A vitória de 2 a 0 do Tottenham sobre o Newcastle no St. James Park muito pode ser creditada à estupidez de Jonjo Shelvey. Depois de um primeiro tempo disputado com controle tímido dos Spurs e algumas tentativas do Newcastle, o inglês pisou sem mais nem menos em Dele Alli e ganhou vermelho direto. Com a superioridade no número de jogadores, o Tottenham abrir o placar com dois dos destaques do time vice-campeão.
Alli marcou após belo lançamento de Eriksen. Eriksen jogou como meia-armador no 4-2-3-1 de Mauricio Pochettino, enquanto Alli e Sissoko jogaram abertos e Dier e Dembelé foram os volantes. A entrosada e forte defesa com Alderweireld e Vertoghen foi um dos destaques, além dos laterais reservas Walker-Peters, que estreou fazendo uma consistente partida, tanto no ataque quanto na defesa, após a venda de Walker e contusão do titular Trippier, e do galês Davies, que fez o segundo gol. O time de Rafa Benítez sofreu com as contusões e viu sua defesa - formada por Manquillo, Clark, Lejeune e Dummet - ficar remendada após a saída dos dois últimos. Na frente, Ritchie, Ayoze Pérez, Atsu e Gayle pouco conseguiram fazer.
E o melhor ficou para o fim. No último jogo da rodada, Manchester United e West Ham fizeram um jogo disputado até o United abrir o placar com meia hora de jogo. Lukaku marcou após contra-ataque puxado por Rashford. O jovem inglês jogou aberto na linha de três no meio-campo, completado por Mkhitaryan e Mata, que jogaram muito bem, mas que viram Matic, que se destacou tanto na marcação quanto nos passes, e Pogba controlando a partida.
Lukaku fez mais um na segunda etapa. Também no 4-2-3-1, o West Ham não conseguia jogar. Noble (e depois Rice), Obiang, Ayew, Fernandes e Arnautovic foram pressas fáceis e não conseguiam alimentar Chicharito. O lateral Zabaleta corria atrás de Rashford e depois mais ainda quando este foi substituído por Martial. O francês marcou o terceiro gol e Pogba deu números finais ao jogo, mostrando as credenciais de que vai lutar pelo título na segunda temporada de José Mourinho no comando.
Outros resultados foram a vitória do Everton por um a zero com gol de Wayne Rooney, West Bromwich um a zero no Bornemouth, Southampton ficou no zero com o Swansea, e o Huddersfield fez três gols fora de casa em cima do Crystal Palace. As previsões do blog Fora de Jogo é que Bournemouth, Swansea caem, enquanto o terceiro a cair está Huddersfield e Brighton.
domingo, 6 de agosto de 2017
Começa mais uma temporada de futebol na Europa
Por diversos fatores, os campeonatos europeus prometem em mais uma temporada de futebol na Europa. A ida de Neymar ao Paris Saint-Germain que eleva o patamar do clube que promete brigar pelo título da Liga dos Campeões, as compras milionárias do Manchester City para alçar a equipe de Pep Guardiola ao título do campeonato inglês, a nova fase do Milan que fez aquisições interessantes, a disputa jogo a jogo entre Real Madrid e Barcelona, entre outros.
Nos últimos anos, os favoritos para a disputa pelo título da Liga dos Campeões se concentraram em Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique e mais uma quarta equipe. Juventus e Atlético de Madrid ocuparam esse posto nos últimos anos. Mas entre os semifinalistas da competição, Chelsea, Borussia Dortmund, Manchester City e Monaco já apareceram.
Agora, após ficar sem o título francês da última temporada, o PSG pagou a multa rescisória de Neymar e por R$ 222 milhões levou o craque para jogar em Paris. A contratação do atacante eleva o patamar do clube, ainda mais do que a de Zlatan Ibrahimovic, há cinco anos atrás. Com o dinheiro investido, o desejo do clube está claro: triunfar na Europa. E para alçar esse posto Neymar terá Dí Maria, Cavani, Draxler, Pastore, Thiago Silva, Daniel Alves, entre outros, como companheiros.
No entanto, vencer o torneio não acontece do dia para a noite. Desde que foi comprado por Roman Abramovich, o Chelsea levou nove anos, duas finais e muita experiência no torneio para conquistar a Liga dos Campeões. O Manchester City é outro exemplo pois, mesmo gastando milhões em novos jogadores para Guardiola, foi eliminado para o surpreendente Monaco nas quartas de final da última edição. Mesma fase que o próprio PSG saiu fora perdendo pro Barcelona por 6 x 1, após vencer por 4 x 0 no jogo de ida.
França
Em solo francês, o principal adversário do PSG será o Monaco que perdeu algumas peças importantes no título mas fez reposições interessantes, além da manutenção (por enquanto) do assediado e promissor Kylian Mbappé, que formou uma ótima dupla de ataque (tão rara hoje em dia) com Radamel Falcão, que voltou ao seus melhores dias.
Um pouco atrás na luta por uma vaga na competição continental estão Olympique de Marselha e Lyon. O primeiro fez boas aquisições como Rami, Luiz Gustavo, Germain, as permanências de Thauvin e N'Jie e o retorno de Mandanda; e o segundo aposta nos jovens Bertrand Traoré, ex-Chelsea, e Mariano, ex-Real Madrid. Já a surpresa da última edição, Nice, que conquistou a terceira vaga para a Liga dos Campeões, entre entradas e saídas, a principal mudança é a contratação de Wesley Sneijder. enquanto o Lille de Marcelo Bielsa é outra equipe para ficar de olho.
Alemanha
O Bayern de Munique contratou Sule e Rudy, ambos destaques do Hoffeinheim, Tolisso e, a maior delas, James Rodriguez. Sempre com pontuais contratações, a equipe deve conquistar a competição mais uma vez. Na última edição, o surpreendente Leipzig ficou na segunda posição, manteve a base, fez boas aquisições e, assim como o Nice na França, é um time para ver se manterá o mesmo nível e que, ao menos, tem vaga garantida na fase de grupos da Champions. Enquanto Borussia Dortmund não demonstra mais a mesma força para peitar o Bayern, Schalke 04 e Bayer Leverkusen ficaram para trás.
Itália
Na Itália, os olhos estarão voltados para ver como se portará o "novo Milan". Com dinheiro chinês e um movimentadíssimo mercado (como a aquisição de Bonucci) com aquisição de um time completo, Vicenzo Montella fica responsável para comandar o time que, acredito eu, que pode dar trabalho a Juventus já nessa temporada. A equipe corre pela luta do sétimo título e com as chegadas de Douglas Costa e Bernardeschi, mantém a ótima qualidade do time, mesmo com a perda de Bonucci ao rival.
Napoli e Roma mantém a base e, mais uma vez, estarão na luta pelo título e vaga na Liga dos Campeões. Um pouco mais atrás estão Lazio e Internazionale de Milão. O primeiro perdeu Biglia pro Milan e o segundo se reforçou o meio com Borja Valero e Vecino da Fiorentina, mas aposta em uma melhora de posição com o técnico Luciano Spalletti. Já a viola, fraca no mercado, viu seus principais jogadores sair e, sem dinheiro, pouco se reforçou.
Espanha
A saída de Neymar faz o Barcelona correr contra o tempo atrás de um substituto. Por mais que eu julgue desnecessário, visto que poderia, ao menos por essa temporada, jogar com Arda Turan na função do brasileiro, Phillippe Coutinho é a bola da vez na equipe catalã. Indo ou não, com ou sem Neymar o Barcelona continua o mesmo no restante da equipe e vai lutar de igual para igual para retomar o título espanhol do Real Madrid.
O adversário fez contratações cirúrgicas e jovens. As apostas são no lateral Theo e no meia Ceballos, e no retorno e aproveitamento do volante Marcos Llorente e do zagueiro Jesús Vallejo, além de Borja Mayoral. Atrás vem Atlético de Madrid. O time de Diego Simeone segurou Antoine Griezmann e esse foi o principal reforço de uma equipe que não pode contratar, mas terá Vitolo em janeiro. Já o Valencia sofre do mesmo problema da Fiorentina. Sem grana, viu várias estrelas saírem a preço de banana e ainda pouco contratou.
Inglaterra
No campeonato mais disputado da Europa, para conquistar o bicampeonato, o Chelsea gastou para levar Morata no lugar de Diego Costa (que saiu por rusgas com Antonio Conte), Bakayoko para o meio e Rudiger para a zaga. Reforços na medida que ajeitam o elenco. O principal rival será o Manchester City, que decepcionou na última edição, mas investiu pesado ao levar Bernardo Silva para o meio e Walker, Danilo e Mendy para as laterais. Ainda conta com o bom futebol de Gabriel Jesus.
Atrás está o Tottenham que não contratou ninguém. Satisfeito com a segunda posição na última temporada, adotou a estratégia de que em time que está ganhando não se mexe e espera, quem sabe, surpreender. Já o Manchester United viu Rooney e Ibrahimovic saírem e Lukaku chegar, junto ao zagueiro Lindelof e ao volante Matic. Pouco para ser aquele Manchester, mas quem sabe com mais futebol no segundo ano de Mourinho no clube.
Liverpool e Arsenal também estão na luta. O primeiro levou Salah e, se não perder Coutinho, pode até disputar o título, enquanto o segundo contratou Lacazette, o que não é suficiente para alcançar o objetivo de retornar à Liga dos Campeões. Quem pode surpreender é o Everton que fez boas aquisições, com o retorno de Rooney e as contratações de Sandro Ramírez, Klassen, Keane e Pickford, mas que, para isso não pode perder Barkley.
No entanto, vencer o torneio não acontece do dia para a noite. Desde que foi comprado por Roman Abramovich, o Chelsea levou nove anos, duas finais e muita experiência no torneio para conquistar a Liga dos Campeões. O Manchester City é outro exemplo pois, mesmo gastando milhões em novos jogadores para Guardiola, foi eliminado para o surpreendente Monaco nas quartas de final da última edição. Mesma fase que o próprio PSG saiu fora perdendo pro Barcelona por 6 x 1, após vencer por 4 x 0 no jogo de ida.
França
Em solo francês, o principal adversário do PSG será o Monaco que perdeu algumas peças importantes no título mas fez reposições interessantes, além da manutenção (por enquanto) do assediado e promissor Kylian Mbappé, que formou uma ótima dupla de ataque (tão rara hoje em dia) com Radamel Falcão, que voltou ao seus melhores dias.
Um pouco atrás na luta por uma vaga na competição continental estão Olympique de Marselha e Lyon. O primeiro fez boas aquisições como Rami, Luiz Gustavo, Germain, as permanências de Thauvin e N'Jie e o retorno de Mandanda; e o segundo aposta nos jovens Bertrand Traoré, ex-Chelsea, e Mariano, ex-Real Madrid. Já a surpresa da última edição, Nice, que conquistou a terceira vaga para a Liga dos Campeões, entre entradas e saídas, a principal mudança é a contratação de Wesley Sneijder. enquanto o Lille de Marcelo Bielsa é outra equipe para ficar de olho.
Alemanha
O Bayern de Munique contratou Sule e Rudy, ambos destaques do Hoffeinheim, Tolisso e, a maior delas, James Rodriguez. Sempre com pontuais contratações, a equipe deve conquistar a competição mais uma vez. Na última edição, o surpreendente Leipzig ficou na segunda posição, manteve a base, fez boas aquisições e, assim como o Nice na França, é um time para ver se manterá o mesmo nível e que, ao menos, tem vaga garantida na fase de grupos da Champions. Enquanto Borussia Dortmund não demonstra mais a mesma força para peitar o Bayern, Schalke 04 e Bayer Leverkusen ficaram para trás.
Itália
Na Itália, os olhos estarão voltados para ver como se portará o "novo Milan". Com dinheiro chinês e um movimentadíssimo mercado (como a aquisição de Bonucci) com aquisição de um time completo, Vicenzo Montella fica responsável para comandar o time que, acredito eu, que pode dar trabalho a Juventus já nessa temporada. A equipe corre pela luta do sétimo título e com as chegadas de Douglas Costa e Bernardeschi, mantém a ótima qualidade do time, mesmo com a perda de Bonucci ao rival.
Napoli e Roma mantém a base e, mais uma vez, estarão na luta pelo título e vaga na Liga dos Campeões. Um pouco mais atrás estão Lazio e Internazionale de Milão. O primeiro perdeu Biglia pro Milan e o segundo se reforçou o meio com Borja Valero e Vecino da Fiorentina, mas aposta em uma melhora de posição com o técnico Luciano Spalletti. Já a viola, fraca no mercado, viu seus principais jogadores sair e, sem dinheiro, pouco se reforçou.
Espanha
A saída de Neymar faz o Barcelona correr contra o tempo atrás de um substituto. Por mais que eu julgue desnecessário, visto que poderia, ao menos por essa temporada, jogar com Arda Turan na função do brasileiro, Phillippe Coutinho é a bola da vez na equipe catalã. Indo ou não, com ou sem Neymar o Barcelona continua o mesmo no restante da equipe e vai lutar de igual para igual para retomar o título espanhol do Real Madrid.
O adversário fez contratações cirúrgicas e jovens. As apostas são no lateral Theo e no meia Ceballos, e no retorno e aproveitamento do volante Marcos Llorente e do zagueiro Jesús Vallejo, além de Borja Mayoral. Atrás vem Atlético de Madrid. O time de Diego Simeone segurou Antoine Griezmann e esse foi o principal reforço de uma equipe que não pode contratar, mas terá Vitolo em janeiro. Já o Valencia sofre do mesmo problema da Fiorentina. Sem grana, viu várias estrelas saírem a preço de banana e ainda pouco contratou.
Inglaterra
No campeonato mais disputado da Europa, para conquistar o bicampeonato, o Chelsea gastou para levar Morata no lugar de Diego Costa (que saiu por rusgas com Antonio Conte), Bakayoko para o meio e Rudiger para a zaga. Reforços na medida que ajeitam o elenco. O principal rival será o Manchester City, que decepcionou na última edição, mas investiu pesado ao levar Bernardo Silva para o meio e Walker, Danilo e Mendy para as laterais. Ainda conta com o bom futebol de Gabriel Jesus.
Atrás está o Tottenham que não contratou ninguém. Satisfeito com a segunda posição na última temporada, adotou a estratégia de que em time que está ganhando não se mexe e espera, quem sabe, surpreender. Já o Manchester United viu Rooney e Ibrahimovic saírem e Lukaku chegar, junto ao zagueiro Lindelof e ao volante Matic. Pouco para ser aquele Manchester, mas quem sabe com mais futebol no segundo ano de Mourinho no clube.
Liverpool e Arsenal também estão na luta. O primeiro levou Salah e, se não perder Coutinho, pode até disputar o título, enquanto o segundo contratou Lacazette, o que não é suficiente para alcançar o objetivo de retornar à Liga dos Campeões. Quem pode surpreender é o Everton que fez boas aquisições, com o retorno de Rooney e as contratações de Sandro Ramírez, Klassen, Keane e Pickford, mas que, para isso não pode perder Barkley.
terça-feira, 8 de março de 2016
Tudo o que você precisa saber sobre o campeonato chinês
O assunto mais falado do mercado de transferências no Brasil não foram grandes ou várias contratações feitas por uma equipe, a novela ou chapéu de um jogador específico ou a venda de uma jovem promessa para o futebol europeu. O futebol chinês esteve nos holofotes devido ao forte investimento feito para ter, principalmente, quatro jogadores do atual campeão brasileiro Corinthians.
A Super Liga Chinesa – ou China Super League, em inglês – é formada por 16 equipes que gastaram juntas quase 400 milhões de euros em contratações apenas nesta janela de inverno europeu, segundo o site alemão especializado em transferências, Transfermarkt.
A média de público em 2015 superou 45 mil pessoas |
O dinheiro que os clubes chineses usam para poderem gastar a vontade vem do fato de que eles são controlados por empresas. Devido à paixão pelo futebol do presidente da China, Xi Jinping, ele influenciou a garantia de incentivos governamentais para alavancar o futebol. Desta forma, sonhando com o crescimento do esporte no país, acabou que o governo transformou o futebol em um bom negócio com o investimento de grandes empresas chinesas que investem nos clubes para ganhar áreas públicas para novas construções ou de prestígio político.
Um exemplo é o atual pentacampeão, Guangzhou Evergrande, que é controlado pela construtora Evergrande Real State Group, do quinto homem mais rico da China, o bilionário Xu Jiayin. O time começou a chamar a atenção com a contratação do argentino Darío Conca, lá em 2011 por mais de oito milhões de euros, e teve seu apogeu com a conquista da Liga dos Campeões da Ásia no último ano.
Os enormes gastos dos clubes para esta temporada, como pode ser visto, levou diversos jogadores brasileiros em seu auge na carreira, como Renato Augusto, mas também atletas do futebol europeu, brasileiros ou não. Resultado: 164 milhões nas seis maiores contratações do futebol chinês que levou Alex Teixeira, Jackson Martinez, Ramires, Gervinho, Demba Ba e Guarín.
Mais sobre o campeonato
No “chinesão” os três primeiros qualificam-se para a Liga dos Campeões Asiática, enquanto os dois últimos são rebaixados para a China League One. Criada para substituir a Liga Jia-A, que foi extinta em 2003, o campeonato é organizado pela Confederação Asiática de Futebol (AFC) em conjunto com a Associação Chinesa de Futebol (CFA).
Jackson Martinez só não custou mais caro que Alex Teixeira |
A CSL começou este fim semana e ao final da rodada o primeiro colocado é o Jiangsu Juning (por sinal quem mais gastou), que venceu por 3 a 0 o Shandong Luneng, com dois gols de Alex Teixeira e outro de Ramires. Ambos disputam a Liga dos Campeões da Ásia junto ao Shangai SIPG e Guangzhou Evergrande. As trinta rodadas da competição se encerrarão no dia 05 de novembro. O campeonato já foi vencido por seis equipes: Shenzhen Jianlibao, Dalian Shide, Shandong Luneng, Changchun Yatai, Beijing Guoan e Guangzhou Evergrande. O Shangai Greenland venceu quando ainda era chamada de Liga Jia-A.
Abaixo confira um rápido resumo dos clubes da primeira divisão, quanto cada um investiu e quais são os cinco jogadores estrangeiros permitidos por clube – incluindo uma exceção para um jogador asiático. Essa regra foi criada para promover a melhora dos jogadores chineses, tanto que apenas quatro jogadores estrangeiros podem começar como titulares. E como é pelo dinheiro que estamos falando do campeonato chinês, a sequência a seguir segue o valor total de mercado dos jogadores de cada clube – sempre no valor em euros de acordo com o site Transfermarkt.
Jiangsu Suning
Conquistou a Copa da China em 2015 com o nome de Jiangsu Sainty. Agora o atual dono é a varejista Suning Commerce Group que investiu mais de 100 milhões. O meia Alex Teixeira que estava no Shakhtar Donetsk, foi a maior contratação e custou 50 milhões. Já Ramires deixou o Chelsea por 28 milhões, enquanto Jô deixou o EAU por 2 milhões. O time conta ainda com o brasileiro nacionalizado croata Sammir.
Fundação: 1994
Cidade: Nanjing (cidade de Jiangsu)
Estádio: Nanjing Olympic (61,4 mil)
Técnico: Dan Petrescu
Estrangeiros: Sainsbury (z), Ramires (v), Sammir (m), Alex Teixeira (m) e Jô (a)
Total em reforços: 101,10 milhões de euros
Cidade: Nanjing (cidade de Jiangsu)
Estádio: Nanjing Olympic (61,4 mil)
Técnico: Dan Petrescu
Estrangeiros: Sainsbury (z), Ramires (v), Sammir (m), Alex Teixeira (m) e Jô (a)
Total em reforços: 101,10 milhões de euros
Guangzhou Evergrande Taobao
Cinco vezes campeão desde 2011, o Guangzhou tem o técnico Luiz Felipe Scolari no comando. O clube viu a saída do atacante brasileiro Elkeson e pagou 42 milhões pelo colombiano Jackson Martinez, ex-Atlético de Madrid, pronto para formar ataque com os brasileiros Alan e Ricardo Goulart (MVP da última edição). Além da empreiteira Evergrande Real State Group, o e-commerce Alibaba (40%) é proprietário do clube.
Cinco vezes campeão desde 2011, o Guangzhou tem o técnico Luiz Felipe Scolari no comando. O clube viu a saída do atacante brasileiro Elkeson e pagou 42 milhões pelo colombiano Jackson Martinez, ex-Atlético de Madrid, pronto para formar ataque com os brasileiros Alan e Ricardo Goulart (MVP da última edição). Além da empreiteira Evergrande Real State Group, o e-commerce Alibaba (40%) é proprietário do clube.
Fundação: 1993
Cidade: Guangzhou (capital de Guangdong)
Estádio: Tianhe Stadium (60 mil)
Técnico: Luiz Felipe Scolari (brasileiro)
Estrangeiros: Kim Young-Gwon (z), Paulinho (v), Alan (a), Ricardo Goulart (a) e Jackson Martinez (a)
Total em reforços: 69,15 milhões de euros
Cidade: Guangzhou (capital de Guangdong)
Estádio: Tianhe Stadium (60 mil)
Técnico: Luiz Felipe Scolari (brasileiro)
Estrangeiros: Kim Young-Gwon (z), Paulinho (v), Alan (a), Ricardo Goulart (a) e Jackson Martinez (a)
Total em reforços: 69,15 milhões de euros
Hebei China Fortune Football Club
O clube da imobiliária China Fortune Land Development Co. investiu 70 milhões em jogadores, sendo que dez foram no zagueiro chinês Yangyang Jin. Ezequiel Lavezzi deixou o PSG, enquanto Gervinho largou a Roma por 18 milhões. Ersam Gulum (7 milhões, ex-Besiktas), Stephen M’Bia (6 milhões, ex-Trabzonspor) e Gael Kakuta (5 milhões, ex-Sevilla) são os outros estrangeiros contratados nesta janela.
Fundação: 2010
Cidade: Qinhuangdao (cidade de Hebei)
Estádio: Qinhuangdao Stadium (38,5 mil)
Técnico: Li Tie (chinês)
Estrangeiros: Gulum (z), M’bia (v), Kakuta (m), Lavezzi (a) e Gervinho (a)
Total em reforços: 75,55 milhões de euros
Cidade: Qinhuangdao (cidade de Hebei)
Estádio: Qinhuangdao Stadium (38,5 mil)
Técnico: Li Tie (chinês)
Estrangeiros: Gulum (z), M’bia (v), Kakuta (m), Lavezzi (a) e Gervinho (a)
Total em reforços: 75,55 milhões de euros
Shangai Greenland Shenshua
Vencedor da última edição da Jia-A League, o Shangai Greenland gastou quase 35 milhões. A maior delas foi o meia Freddy Guarín, que deixou a Inter de Milão por 13 milhões. O nigeriano Obafemi Martins chega para ocupar a vaga de Tim Cahill e deve formar dupla de ataque com o senegalês Demba Ba, contratado no meio de 2015. A incorporadora imobiliária Greenland Group é a dona do clube.
Fundação: 1993
Cidade: Shangai (cidade de Shangai)
Estádio: Hongkou Stadium (33 mil)
Técnico: Gregorio Manzano (espanhol)
Estrangeiros: Kim Kee-Hee (z), Fredy Guarín (v), Giovanni Moreno (m), Obafemi Martins (a) e Demba Ba (a)
Total em reforços: 47,25 milhões de euros
Cidade: Shangai (cidade de Shangai)
Estádio: Hongkou Stadium (33 mil)
Técnico: Gregorio Manzano (espanhol)
Estrangeiros: Kim Kee-Hee (z), Fredy Guarín (v), Giovanni Moreno (m), Obafemi Martins (a) e Demba Ba (a)
Total em reforços: 47,25 milhões de euros
Shandong Luneng Taishan
O time já venceu o chinesão quatro vezes e é o maior vencedor da Copa da China com cinco conquistas. Já contava com os atacantes brasileiros Diego Tardelli e Aloísio, e os meias Jucilei e Montillo, e contratou apenas o zagueiro da seleção brasileira Gil, pagando 8,5 milhões. Mano Menezes dirige o time de propriedade do Grupo Shandong Luneng, maior fornecedor de energia elétrica da província de Shandong.
Fundação: 1993
Cidade: Jinan (capital de Shandong)
Estádio: Luneng Stadium (60 mil)
Técnico: Mano Menezes (brasileiro)
Estrangeiros: Gil (z), Jucilei (v), Montillo (m), Aloísio (a) e Diego Tardelli
Total em reforços: 10,63 milhões de euros
Cidade: Jinan (capital de Shandong)
Estádio: Luneng Stadium (60 mil)
Técnico: Mano Menezes (brasileiro)
Estrangeiros: Gil (z), Jucilei (v), Montillo (m), Aloísio (a) e Diego Tardelli
Total em reforços: 10,63 milhões de euros
Beijing Guoan
O italiano Alberto Zaccheroni é o técnico do time que contratou Renato Augusto e Ralf do Corinthians (pagando oito e um milhão respectivamente). Também comprou o turco Burak Ylmaz do Galatasaray por 8 milhões, que se junta ao brasileiro Kléber no ataque. O único clube da capital da China, venceu uma vez o campeonato e três vezes a copa e é controlado pela empresa estatal Citic Group.
Fundação: 1992
Cidade: Pequim (capital do país)
Estádio: Workers Stadium (64 mil)
Técnico: Alberto Zaccheroni (italiano)
Estrangeiros: Krimetz (z), Ralf (v), Renato Augusto (m), Ylmaz (a) e Kléber (a)
Total em reforços: 24,30 milhões de euros
Cidade: Pequim (capital do país)
Estádio: Workers Stadium (64 mil)
Técnico: Alberto Zaccheroni (italiano)
Estrangeiros: Krimetz (z), Ralf (v), Renato Augusto (m), Ylmaz (a) e Kléber (a)
Total em reforços: 24,30 milhões de euros
Shangai SIPG
Com Sven-Goran Eriksson no banco, Conca e Asamoah Gyan em campo, pagou 18,5 milhões para comprar o brasileiro Elkeson. O time tem o lateral esquerdo Xiang Sun, primeiro chinês a disputar um jogo de Champions League, e o artilheiro chinês das últimas três temporadas, Wu Lei. A operadora do porto de Xangai, Shangai International Port Group é a administradora do clube.
Fundação: 2005
Cidade: Shangai (capital de Jiangsu)
Estádio: Shangai Stadium (56 mil)
Técnico: Sven-Goran Eriksson (sueco)
Estrangeiros: Ju-Young Kim (z), Conca (m), Kouassi (a), Gyan (a) e Elkeson (a)
Total em reforços: 27,5 milhões
Cidade: Shangai (capital de Jiangsu)
Estádio: Shangai Stadium (56 mil)
Técnico: Sven-Goran Eriksson (sueco)
Estrangeiros: Ju-Young Kim (z), Conca (m), Kouassi (a), Gyan (a) e Elkeson (a)
Total em reforços: 27,5 milhões
Tiajin Teda
Controlado pelo conglomerado de empresas estatais Teda Group, tem uma copa conquistada em 2011. O clube que tem meio campista brasileiro Wagner, perdeu o atacante Hernán Barcos para o Sporting, mas trouxe do mesmo clube o colombiano Freddy Montero por 5 milhões de euros. Tem dois africanos no elenco e a cidade de Tiajin fica na província ao lado de Beijing (Pequim).
Fundação: 1998
Cidade: Tiajin (capital de Tiajin)
Estádio: Tiajin Stadium (60 mil)
Técnico: Dragomir Okuka (sérvio)
Estrangeiros: Jovanovic (z), Júnior (z), Wagner (m), Montero (a) e Diagne (a)
Total em reforços: 7,90 milhões de euros
Cidade: Tiajin (capital de Tiajin)
Estádio: Tiajin Stadium (60 mil)
Técnico: Dragomir Okuka (sérvio)
Estrangeiros: Jovanovic (z), Júnior (z), Wagner (m), Montero (a) e Diagne (a)
Total em reforços: 7,90 milhões de euros
Shijiazhuang Ever Bright
Profissional desde 2011, o clube controlado pela imobiliária Hebei Evert Bright estreou na primeira divisão em 2015. Perdeu o veterano atacante islandês Eidur Gudjohnsen, mas trouxe o brasileiro Diego Maurício por empréstimo do Bragantino.
Fundação: 2011
Cidade: Shijiazhuang (capital de Hebei)
Estádio: Yutong Stadium (38 mil)
Técnico: Yasen Petrov (búlgaro)
Estrangeiros: Yong-Hyung Cho (z), Rúben Micael (m), Rondón (a), Mulenga (a), Diego Maurício (a)
Total em reforços: 3,15 milhões de euros
Cidade: Shijiazhuang (capital de Hebei)
Estádio: Yutong Stadium (38 mil)
Técnico: Yasen Petrov (búlgaro)
Estrangeiros: Yong-Hyung Cho (z), Rúben Micael (m), Rondón (a), Mulenga (a), Diego Maurício (a)
Total em reforços: 3,15 milhões de euros
Chongqing Lifan
Os desconhecidos atacantes brasileiros Fernandinho e Jael jogam no clube da montadora de automóveis e motocicletas Lifan. Campeã da segunda divisão em 2014, conquistou a Copa da China em 2000.
Fundação: 2000
Cidade: Chongqing (capital de Chongqing)
Estádio: Chongqing Olympic Stadium (58,6 mil)
Técnico: Woe-Ryong Chang (sul-coreano)
Estrangeiros: Milovic (z), Woo-Young Jung (v), Fernandinho (a), Jael (a), Gigliotti (a)
Total em reforços: 4,30 milhões de euros
Cidade: Chongqing (capital de Chongqing)
Estádio: Chongqing Olympic Stadium (58,6 mil)
Técnico: Woe-Ryong Chang (sul-coreano)
Estrangeiros: Milovic (z), Woo-Young Jung (v), Fernandinho (a), Jael (a), Gigliotti (a)
Total em reforços: 4,30 milhões de euros
Guangzhou R&F
Com investimentos da imobiliária de mesmo nome do clube, contratou o meia brasileiro Bruninho e o atacante Zhizhao Chen, aquele que passou pelo Corinthians, e o grego Apostolos Giannou, do Asteras Tripolis.
Fundação: 1986
Cidade: Guangzhou (capital de Guangdong)
Estádio: Yuexiushan Stadium (30 mil)
Técnico: Dragan Stojkovic (sérvio)
Estrangeiros: Hyung-Soo Jang (z), Svensson (v), Renatinho (m), Bruninho (a), Apostolos (a)
Total em reforços: 9,63 milhões de euros
Cidade: Guangzhou (capital de Guangdong)
Estádio: Yuexiushan Stadium (30 mil)
Técnico: Dragan Stojkovic (sérvio)
Estrangeiros: Hyung-Soo Jang (z), Svensson (v), Renatinho (m), Bruninho (a), Apostolos (a)
Total em reforços: 9,63 milhões de euros
Changchun Yatai
Campeão em 2007, tem Marcelo Moreno no ataque. A empresa privada de mineração, construção e farmacêutica, Yatai Group, é dona do clube que não registrou nenhuma despesa nesta janela, comprando apenas a custo zero.
Fundação: 1996
Cidade: Changchun (capital de Jilin)
Estádio: Development Area Stadium (28,6 mil)
Técnico: Slavisa Stojanovic (esloveno)
Estrangeiros: Ismailov (z), Yaki (z), Sealy (l), Matic (v), Gorius (v), Marcelo Moreno (a), Ozegovic (a)
Total em reforços: zero
Cidade: Changchun (capital de Jilin)
Estádio: Development Area Stadium (28,6 mil)
Técnico: Slavisa Stojanovic (esloveno)
Estrangeiros: Ismailov (z), Yaki (z), Sealy (l), Matic (v), Gorius (v), Marcelo Moreno (a), Ozegovic (a)
Total em reforços: zero
Liaoning FC
A empresa de consultoria Huludao Hongyun é dona do time que apenas gastou 2 milhões para ter o zagueiro congolês Lukimya, ex-Werder Bremem. Lucrou quase 20 milhões com as vendas dos chineses Lu Zhang e Haifeng Ding.
Fundação: 1994
Cidade: Panjin (capital de Liaoning)
Estádio: Jinxiu Stadium (35 mil)
Técnico: Ma Lin (chinês)
Estrangeiros: Lukimya (z), Thwaite (z), Troisi (m), Touré (a), Chamanga (a)
Total em reforços: 2 milhões de euros
Cidade: Panjin (capital de Liaoning)
Estádio: Jinxiu Stadium (35 mil)
Técnico: Ma Lin (chinês)
Estrangeiros: Lukimya (z), Thwaite (z), Troisi (m), Touré (a), Chamanga (a)
Total em reforços: 2 milhões de euros
Henan Jianye
O ex-clube do atacante Rafael Marques tem como dona a imobiliária Henan Jianye. A maior colocação do time foi a terceira, em 2009. Do futebol escocês, o clube contratou o atacante sueco Osman Sow e o zagueiro australiano Ryan McGowan.
Fundação: 1994
Cidade: Zhengzhou (capital de Henan)
Estádio: Zhengzhou Hanghai Stadium (30 mil)
Técnico: Xiuquan Jia (chinês)
Estrangeiros: Gomes (z), McGowan (z), Ivo (m), Patiño (a) e Sow (a)
Total em reforços: 2,61 milhões de euros
Cidade: Zhengzhou (capital de Henan)
Estádio: Zhengzhou Hanghai Stadium (30 mil)
Técnico: Xiuquan Jia (chinês)
Estrangeiros: Gomes (z), McGowan (z), Ivo (m), Patiño (a) e Sow (a)
Total em reforços: 2,61 milhões de euros
Hangzhou Greentown
Contratou de graça australiano Tim Cahill. O desconhecido brasileiro Denilson Gabionetta também chegou ao clube que tem o ex-Cruzeirense Anselmo Ramon. A construtora Greeland Group é dona do time de Hangzhou, cidade próxima a Xangai.
Fundação: 1998
Cidade: Hanghzou (capital de Zhejiang)
Estádio: Yellow Dragon Sports Center (51 mil)
Técnico: Myung-Bo Hong (sul-coreano)
Estrangeiros: Spiranovic (z), Beom-Seok Oh (l), Po-Liang Chen (m), Tim Cahill (m), Denilson (a), Angan (a)
Total em reforços: 2,61 milhões de euros
Cidade: Hanghzou (capital de Zhejiang)
Estádio: Yellow Dragon Sports Center (51 mil)
Técnico: Myung-Bo Hong (sul-coreano)
Estrangeiros: Spiranovic (z), Beom-Seok Oh (l), Po-Liang Chen (m), Tim Cahill (m), Denilson (a), Angan (a)
Total em reforços: 2,61 milhões de euros
Yanbian Fude
A Yanbian Sports e a seguradora de vida Fude Holdings são as donas do clube que conquistou a segunda divisão em 2015 sob o nome de Yabian Changbaishan. Sem nenhum brasileiro no elenco, tem o menor valor de mercado da liga.
Fundação: 1994
Cidade: Yabian (capital de Jilin)
Estádio: Yanji New Stadium (30 mil)
Técnico: Park Tae-Ha
Estrangeiros: Petkovic (z), Bit-Garam Yoon (v), Steve (m), Seung-Dae Kim (a), Tae-Kyun Ha (a)
Total em reforços: 7 milhões de euros
Cidade: Yabian (capital de Jilin)
Estádio: Yanji New Stadium (30 mil)
Técnico: Park Tae-Ha
Estrangeiros: Petkovic (z), Bit-Garam Yoon (v), Steve (m), Seung-Dae Kim (a), Tae-Kyun Ha (a)
Total em reforços: 7 milhões de euros
Confira também este maravilhoso mapa feito pelo pessoal da Trivela com a localidade dos clubes
sábado, 13 de setembro de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 - Argentina
A vice-campeã Argentina tem um futuro pouco diferente com relação aos jogadores que foram à última copa. Vários jovens jogadores já são conhecidos e poderiam até mesmo estar na lista da Alejandro Sabella, que passou o bastão para Gerardo Martino.
Para o gol a seleção conta com Sergio Romero 87, Oscar Ustari 86, Augustin Marchesin 88 e Damian Martinez 92. Na lateral as opções são Pablo Zabaleta 85, Gabriel Mercado 87, Gino Peruzzi 92 e Gustavo Cabral 85.
A zaga é composta por Ezequiel Garay 86, Nicolas Otamendi 88, Mateo Musacchio 90, Marcos Rojo 90, Federico Fazio 87, Santiago Vergini 88, Nico Pareja 84, Facundo Roncaglia 87, Lisandro López 89, Fede Fernández 89, Guillermo Burdisso 88 e Juan Forlin 88. Na disputa pela lateral esquerda há Cristian Ansaldi 86, Fabián Monzón 87, Lucas Orban 89 e
Emiliano Insua 89.
Missão Copa do Mundo 2018 - Itália
Missão Copa do Mundo 2018 - Inglaterra
Missão Copa do Mundo 2018 - Holanda
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Espanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Brasil
De volantes há Éver Banega 88, Javier Mascherano 84, Fernando Gago 86, Lucas Biglia 86, Augusto Fernández 84 e Enzo Pérez 86, além de Fito Rinaudo 87, Tino Costa 85, Fernando Tissone 86, Héctor Canteros 89, Rodrigo Battaglia 91 e Ezequiel Cirigliano 92.
O meio campo é formado apenas por um meia de articulação nos três primeiros times como Angel Di María 88, Javier Pastore 89 e José Sosa 85. Depois, com dois meias chega-se a boas opções como Pablo Piatti 89 e Ricky Álvarez 88, Eduardo Salvio 90 e Nico Gaitán 88, Lucas Ocampos 94 e Federico Cartabia 93.
No ataque, Lionel Messi 87, Gonzalo Higuaín 87 e Kun Aguero 88 seriam os titulares com Ezequiel Lavezzi 85, Rodrigo Palacio 82 e Carlos Tévez 84 na reserva. Mas Juan Iturbe 93, Mauro Icardi 93 e Erik Lamela 92 podem beslicar essas vagas. Em seguida há Franco Di Santo 89, Diego Perotti 88, Lucas Pratto 88, Matias Suárez 88, Facundo Ferreyra 91 e Paulo Dybala 93.
Para o gol a seleção conta com Sergio Romero 87, Oscar Ustari 86, Augustin Marchesin 88 e Damian Martinez 92. Na lateral as opções são Pablo Zabaleta 85, Gabriel Mercado 87, Gino Peruzzi 92 e Gustavo Cabral 85.
Messi, encarregado de levar a Argentina nas costas junto de Di Maria |
Emiliano Insua 89.
Missão Copa do Mundo 2018 - Itália
Missão Copa do Mundo 2018 - Inglaterra
Missão Copa do Mundo 2018 - Holanda
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Espanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Brasil
De volantes há Éver Banega 88, Javier Mascherano 84, Fernando Gago 86, Lucas Biglia 86, Augusto Fernández 84 e Enzo Pérez 86, além de Fito Rinaudo 87, Tino Costa 85, Fernando Tissone 86, Héctor Canteros 89, Rodrigo Battaglia 91 e Ezequiel Cirigliano 92.
O meio campo é formado apenas por um meia de articulação nos três primeiros times como Angel Di María 88, Javier Pastore 89 e José Sosa 85. Depois, com dois meias chega-se a boas opções como Pablo Piatti 89 e Ricky Álvarez 88, Eduardo Salvio 90 e Nico Gaitán 88, Lucas Ocampos 94 e Federico Cartabia 93.
No ataque, Lionel Messi 87, Gonzalo Higuaín 87 e Kun Aguero 88 seriam os titulares com Ezequiel Lavezzi 85, Rodrigo Palacio 82 e Carlos Tévez 84 na reserva. Mas Juan Iturbe 93, Mauro Icardi 93 e Erik Lamela 92 podem beslicar essas vagas. Em seguida há Franco Di Santo 89, Diego Perotti 88, Lucas Pratto 88, Matias Suárez 88, Facundo Ferreyra 91 e Paulo Dybala 93.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 - Itália
Após ser eliminada pela segunda vez consecutiva na fase de grupos de uma copa, a Itália – mesmo com o vice-campeonato europeu em 2012 – tem motivos para rever a estrutura de todo o campeonato nacional do país. Em campo, para a copa da Rússia de 2018 e antes para a Eurocopa 2016, a azurra não terá muitas mudanças nos times, algumas quem sabe, por opção do novo técnico Antonio Conte, outras pelo atual o momento do jogador. Vamos a elas.
Seleção italiana com mudanças substanciais no ataque |
Na lateral direita dois laterais do Milan, sendo que Mattia De Sciglio 92 pode jogar na lateral esquerda. Ignazio Abate 86, Matteo Darmian 89 e Lorenzo De Silvestri 88 completam a lista de quatro. Outros jogadores são Marco Motta 86, Aleandro Rosi 87 e Giulio Donati 90.
Na defesa Leonardo Bonucci 87 e Giorgio Chiellini 84 seriam os titulares do esquema 4-3-3 escolhido diante da diversidade de bons atacantes. Andrea Rannochia 88, Angelo Ogbonna 88, Gabriel Paletta 86, Davide Astori 87, Marco Andreolli 86 e Salvatore Bocchetti 86 completam as opções. Michele Canini 85, Andrea Coda 85, Vasco Regini 90, Luca Caldirola 91, Michele Camporese 92, Michelangelo Albertazzi 91, Alessio Romagnoli 95 e Daniele Rugani 94 são outras opções.
Na esquerda, apostaria em Davide Santon 91 titular com Domenico Criscito 86, Luca Antonelli 87 e Danilo D'Ambrosio 88 em seguida. Paolo De Ceglie 86, Cristiano Biraghi 92 e Nicola Murru 94 completam a posição.
No meio campo formado por três jogadores a maioria é volante, mas com um jogador com o intuito de armar mais o jogo. Os titulares seriam Riccardo Montolivo 85, Daniele De Rossi 84 e Claudio Marchisio 86 com Antonio Candreva 87, Marco Verratti 92 e Andrea Poli 89 na reserva. Antonio Nocerino 85, Alberto Aquilani 84 e Emanuele Giaccherini 85, além de Daniele Dessena 87, Luca Cigarini 86 e Giacomo Bonaventura 89 completam a lista. Mais atrás poderiam figurar Ezequiel Schelotto 89, Luca Marrone 90 e Jorginho 91, além de Marco Crimi 90, Fausto Rossi 90 e Andrea Bertolacci 91.
No ataque diversas opções formam vários trios de respeito. O primeiro deles pode nem ser titular por vários fatores, mas voto em Giuseppe Rossi 87, Mario Balotelli 90 e Stephan El Shaarawy 92. Alessio Cerci 87, Pablo Osvaldo 86 e Sebastian Giovinco 87, seria uma opção reserva, mas apenas Cerci tem correspondido nos últimos anos. Mais jovens e mais eficazes têm sido Alessandro Florenzi 91, Ciro Immobile 90 e Lorenzo Insigne 91 e, um pouco menos, Fabio Borini 91, Mattia Destro 91 e Manolo Gabbiadini 91. Outras opções são Riccardo Saponara 91, Alberto Paloschi 90 e Simone Zaza 91, Marco Sau 87, Robert Acquafresca 87 e Nicola Pozzi 86. Mais velhos, Fabio Quagliarella 83, Graziano Pellé 85, Giampaolo Pazzini 84, Alessandro Matri 84, Antonio Cassano 82 e Alberto Gilardino 82, não deverão ter mais chances.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 - França
A eliminação nas quartas de final para a campeã Alemanha foi um bom resultado conquistado pela França na Copa do Mundo do Brasil. O time foi bem sem Franck Ribéry e deve continuar assim já que o meia decidiu se aposentar da seleção mesmo com a Eurocopa de 2016 a ser disputada na França.
Para o torneio e a copa na Rússia, a seleção francesa deve ter a mesma base que jogou no Brasil. E isso pode ser conferido na primeira escalação do técnico Didier Deschamps. Hugo Lloris 86, Steve Mandanda 85 e Stéphane Ruffier 86 são os três goleiros. Geoffrey Jourdren 86, Remy Riou 87 e Alphonse Aréola 93 são outras três apostas.
Sem Ribéry, Benzema passa a ser o craque da França FOTO: AP |
Na lateral, Mathieu Debuchy 85, agora no Arsenal, deve continuar titular. Sem tantas jovens promessas na opção, apenas Dimitri Foulquier 93 aparece como aposta pro futuro. Bacary Sagna 83, Christophe Jallet 83, Abdoulay Konko 84 e Mouhamadou Dabo 86, completam a função.
Na zaga, Raphael Varane 93 e Mamadou Sakho 90 foram titulares na Copa sem ser titulares em seus clubes. Adil Rami 85 e Laurent Koscielny 85 são opções mais experientes, mas Eliaquim Mangala 91, no Manchester City, e Kurt Zouma 94, agora no Chelsea, podem aparecer. Outras opções são Mapou Yanga-Mbiwa 89, Nicolas Isimat-Mirin 91, Mouhamadou-Naby Sarr 93 e Samuel Umtiti 93.
Na esquerda, Patrice Evra 81 deve jogar sua última competição em 2016. Gael Clichy 85, Benoit Trémoulinas 85, Aly Cissokho 87, Layvin Kurzawa 92 e, principalmente, Lucas Digne 93, aparecem como seu substituto.
Na volancia, apenas o primeiro time foi montado com três jogadores, Yohan Cabaye 86, Paul Pogba 93 e Blaise Matuidi 87. Os reservas seriam Moussa Sissoko 89 e Rio Mavuba 84, mas qualquer um dos outros jogadores merecia vestir a camisa azul como Éttiene Capoue 88, Morgan Schneiderlin 89, Joshua Guilavogui 90, Yann M'Vila 90, Maxime Gonalons 89, Gueida Fofana 91, Mario Lemina 93 e Geoffrey Kondogbia 93.
No meio campo, Mathieu Valbuena 84, mesmo jogando no Dinamo de Moscou, seria a solução inicial. Yohann Gourcuff 86 e Samir Nasri 87 (que diz ter se aposentado após não ir pra copa por desavanças com Deschamps), seriam as primeiras opções, mas Clément Grenier 91 e Rémy Cabella 90, que foram convocados para a copa, mesmo um sendo substituído por outro, clamam por presença. Sem muita força, mais atrás, há Hatem Ben Arfa 87 e Jéremy Ménez 87, Marvin Martin 88 e Dimitri Payet 87, Jordan Ferri 92 e Florian Thauvin 93.
O ataque foi montado com dois atacantes, mesmo que o esquema seja outro, mas Karim Benzema 87 e Antoine Griezmann 91 seriam os titulares. Loic Rémy 87 e Olivier Giroud 85 os reservas. Outras opções são André-Pierre Gignac 85, Alexandre Lacazette 91, Befétimbi Gomis 85 e Jimmy Briand 85. Kévin Gameiro 87, Emanuel Riviere 90, M'Baye Niang 94 e Anthony Martial 95.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 - Inglaterra
Sem demonstrar a mesma força que o campeonato nacional há muito tempo, a Inglaterra tem se comportado como uma seleção mediana com um título mundial. A eliminação na fase de grupos da última copa foi marcada por um grupo jovem dentro de um grupo difícil. E esse grupo jovem ganhará mais experiência até a próxima copa – mas sem os craques Gerrard e Lampard.
O goleiro deverá continuar a ser Joe Hart 87, com Ben Foster 83 e Fraser Forster 88 na reserva, como foi a primeira escalação do técnico Roy Hodgson e, por hora, John Ruddy 86 ou Scott Carson 85. Ben Amos 90 e Jack Butland 93 completam a lista de seis jogadores por posição.
Na lateral direita, Glen Johnson 84 pode seguir para sua última copa, mas tem Kyle Walker 90, Kieran Trippier 90 e Nathaniel Clyne 91 em sua sombra. Martin Kelly 90, Carl Jenkinson 92 e Jon Flanagan 93, são outras jovens promessas, e se Micah Richards 88voltar a jogar, pode ser outra opção.
Futuro da seleção inglesa passa por grandes e jovens apostas FOTO: AP |
Na zaga, Chris Smalling 89, Gary Cahill 85, Steven Caulker 91 e Phil Jones 92 podem ser as primeiras opções. Mas Eric Dier 94, que começou bem a temporada no Tottenham, e John Stones 94, que foi à copa, tem potencial para figurar no selecionado. Outros defensores são Ryan Shawcross 87, Steven Taylor 86, Kyle Bartley 91, Craig Dawnson 90, Michael Keane 93 e Andre Wisdom 93.
Na esquerda, as primeiras opções seriam a mesma da última copa. Assim como Johnson, Leighton Baines 84 iria pra sua última Eurocopa e Copa. Luke Shaw 95 é a grande aposta para o futuro. A posição ainda tem Kieran Gibbs 89, Ryan Bertrand 89, Danny Rose 90, Adam Smith 91, Zeki Fryers 92 e Jack Robinson 93.
Missão Copa do Mundo 2018 - Holanda
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Espanha
Missão Copa do Mundo 2018 - Brasil
No meio campo da linha de quatro do English Team, teríamos Jordan Henderson 90 e Jack Wilshere 92 titulares, com Ross Barkley 93 e Fabian Delph 89 na reserva. Jonjo Shelvey 92, Jack Rodwell 91, Ashley Westwood 90 e Jack Colback 89 completam os oito primeiros jogadores para a função. Vejo que Tom Cleverley 89, Jake Livermore 89, Dan Gosling 90, Henri Lansbury 90, Gary Gardner 92, Tom Carroll 92, Josh McEachran 93 e Nathaniel Chalobah 94 completam a posição.
No meio, gostaria de Theo Walcott 89 e Adam Lallana 88 titulares, mas será mais comum ver Oxlade-Chamberlain 93 e Raheem Sterling 94. Depois estão James Milner 86, Andros Townsend 91, Aaron Lennon 87 e Adam Johnson 87. Stewart Downing 84, Ashley Young 85, James Ward-Prose 94, Wilfred Zaha 92, Ravel Morrison 93, Thomas Ince 92, Nick Powell 94 e Nathan Redmond 94 são outras opções.
No ataque, Wayne Rooney 85, Jay Rodriguez 89, Daniel Welbeck 90 e Daniel Sturridge 89 são as principais opções. Andy Carroll 89 e Connor Wickham 93 são outras, assim como Fraizer Campbell 87 e Gabriel Agbonlahor 86. Callum McManaman 91, Nathan Delfouneso 91, Marvin Sordell 91, Alex Nimely 91, Harry Kane 93, Saido Berahino 93, Benik Afobe 93, William Kane 93, Luke Williams 93 e Adam Campbell 95 são outras mais jovens.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 – Holanda
A seleção holandesa deu a volta por cima na Copa do Mundo do Brasil. Após uma Euro 2012 para esquecer, a equipe treinada por Louis van Gaal chegou na terceira colocação no mundial. A equipe que ficou marcada pela troca do 4-3-3 pelo 3-5-2 e pela mescla de jovens jogadores promissores e os experientes Sneijder, Robben e van Persie. E isso deverá permanecer na seleção comandada por Guus Hiddink, que liderou a Orange na copa de 1998. Em sua primeira convocação, o técnico levou quase todos que estiveram no Brasil, mais van der Vaart.
Bem, mas indo ao que interessa, visando a copa de 2018, a Holanda tem uma defesa jovem que estará ainda mais experiente e forte, mas no ataque, se não houver uma renovação após a Euro 2016, van Persie, Robben, Sneijder e van der Vaart terão por volta de 34 anos e certamente darão seus últimos suspiros na seleção. No gol o futuro passa principalmente por Tim Krul 88, Jasper Cillessen 89 e Jeroen Zoet 91, além de Mickey van der Hart 94. Os experientes Maarten Stekelenburg 82 e Michel Vorm 83, além de Keneth Vermeer 86, figurarão no máximo na Eurocopa.
Seleção holandesa virá mais experiente na defesa, mas mais envelhecida no ataque FOTO: Arquivo |
Na lateral direita é provável que Daryl Janmaat 89 continue sendo o titular com Gregory van der Wiel 88 na reserva. Outros jogadores são Ricardo van Rhijn 91 e Dirk Marcelis 88, além de Kelvin Leerdam 90.
Na zaga, montada com dois zagueiros, Stefan de Vrij 92 e Bruno Martins Indi 92 dão indícios de continuar como titulares. Ron Vlaar 85, Nick Viergever 89, Karim Rekik 94, Terence Kongolo 94, Bram Nuytinck 90 e Jeffrey Bruma 91 completam as primeiras opções. Joel Veltman 92, Mike van der Hoorn 92, Virgil van Dijk 91 e Jeffrey Gouweleeuw 91 são outras que podem aparecer.
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A lateral esquerda começa com um atleta que está jogando de volante no Ajax. Ainda assim mantive ele em sua posição de origem, pois vejo que é a melhor opção que a Holanda tem – Daley Blind 90. Em seguida, o quase sempre lesionado Erik Pieters 88 e o não mais tão novo Jetro Willems 94. Alexander Buttner 89, Patrick van Aanholt 90 e Miquel Nelom 90 completam a lista.
Como tem a Eurocopa daqui dois anos, mantive Nigel de Jong 84 como volante, junto a Kevin Strootman 90. Leroy Fer 90 e Jordy Clasie 91 seriam a segunda opção com Stijn Schaars 84 e Jonathan de Guzmán 87, mais velhos, como terceira, enquanto que Tonny Trindade 95 e Marco van Ginkel 92 seriam a quarta. Wout Brama 86, Urby Emanuelson 86, Lerin Duarte 90 e Vurnon Anita 89, são outras opções.
No meio campo, Wesley Sneijder 84 continua dando o ritmo, mas é seguido por Giorginio Wijnaldum 90, cada vez melhor no PSV junto a Adam Maher 93. Siem de Jong 89, agora no Newcastle, dá mais espaço para Davy Klassen 93 brilhar no Ajax. Jens Toornstra 89, completa o selecionado de armadores.
No ataque, com três jogadores, inclui Arjeen Robben 84, Robin van Persie 83 e Rafael van der Vaart 83. Jeremain Lens 87, Klass-Jan Huntelaar 83 e Memphis Depay 94 seriam os reservas. Jean-Paul Boetius 94, Luuk de Jong 90 e uma possível volta do bom de futebol de Ibrahim Affelay 86 completam o terceiro selecionado. Luciano Narsingh 90, Ricky van Wolfswinkel 89 e Eljero Elia 87, o quarto. No entanto, Luc Castaignos 92, Jurgen Locadia 93 e Quincy Promes 92 prometem mais e podem aparecer mais vezes. Florian Jozefzoon 91, Bas Dost 89 e Ola John 92, terão de mostrar muito serviço.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Missão Copa do Mundo 2018 - Alemanha
A Alemanha tem um futuro ainda mais promissor para 2016 e 2018 depois da conquista do tetracampeonato mundial neste ano. Com um bom trabalho realizado nas categorias de base do clube, a seleção tem desenvolvido vários bons jogadores principalmente no meio campo. Confira a baixo a seleção de jogadores da Alemanha – após a copa, Klose, Lahm e Mertesacker aposentaram.
Os goleiros são Manuel Neuer 86, Robert Zieler 89, André ter Stegen 92 e Bernd Leno 92.
Outros nomes que podem figurar são Kevin Trapp 90, Oliver Baumann 90, e os mais velhos Ralf Fahrmann 88, Sven Ulreich 88, Tobias Sippel 88 e René Adler 85.
Na lateral direita, vejo Andreas Beck 87 do Hoffeinheim como substituto de Lahm. A posição conta também com Sebastian Jung 90, Oliver Sorg 90 e Oliver Korb 92, além de Dennis Diekmeier 89.
Na zaga temos Jerome Boateng 88 e Mats Hummels 88 titulares, com Benedikt Howedes 88 e Holger Badstuber 89 na reserva. Depois os jovens Shkodran Mustafi 92 e Matthias Ginter 94. Em seguida várias incertezas que já apareceram bem el alguns momentos como Daniel Schwaab 88, Serdar Tasci 87, Stefan Reinartz 89, Philipp Wollscheid 89, Tony Jantschke 90 e Jan Kirchhoff 90, além dos jovens Andre Hoffmann 93 e Antonio Rudiger 93.
A lateral esquerda tem jogadores como Marcel Schmelzer 88 e Erik Durm 92, Marvin Plattenhardt 92 e Stefan Thesker 91, além de Denis Aogo 87.
Reus e Boateng: ambos fazem parte do futuro da seleção alemã FOTO: Getty Images |
O sistema que escolhi foi o 4-2-3-1, por isso os dois volantes titulares seriam Bastian Schweisteiger 84 e Toni Kroos 90, seguidos por Ilkay Gundogan 90 e Sami Khedira 87. Em seguida temos os irmãos Lars Bender 89 e Sven Bender 89, além dos jovens Christoph Kramer 91 e Leon Goretzka 95. Outros volantes são Christian Trasch 87 e Roman Neustadter 88; Christoph Moritz 90 e Sebastian Rode 90; Patrick Funk 90 e Sebastian Rudy 90; Emre Can 94 e Johannes Geis 93; Moritz Leitner 92 e Tolga Cigerci 92.
No meio campo os titulares seriam Mario Gotze 92, Mesut Ozil 88 e Marco Reus 89 com André Schurrle 90, Julian Draxler 93 e Lukas Podolski 85 na reserva. O trio Marko Marin 89, Lewis Holtby 90 e Kevin Grosskreutz 88 teria a sombra dos jovens Patrick Herrmann 91, Max Meyer 94 e Christian Clemens 91. Outros meias, na formação com dois meias e dois atacantes, seriam: Gonzalo Castro 87 e Sidney Sam 88; André Hahn 90 e Maximilian Arnold 94; Leonardo Bittencourt 93 e Nico Schulz 93; Jonas Hofmann 92 e Amin Younes 93.
No ataque formado por apenas um jogador, o titular seria Thomas Muller 89 que teria Mario Gomez 85 na reserva. Max Kruse 88 e Kevin Volland 92 completam a lista de quatro. Outros jogadores são os veteranos Patrick Helmes 84 e Stefan Kiessling 84; além dos jovens Pierre-Michel Lasogga 91 e Peniel Mlapa 91; Sebastian Polter 91 e Philipp Hofmann 93.
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