Pensei um dia antes: - Nossa, final já, poderia assistir, seria legal. O horário – 6:30 da manhã – não me anima e deixo para lá. Pensei que poderia ver o finalzinho mesmo assim. Liguei a televisão e estavam lá, Novak Djokovic e Rafael Nadal, ainda disputando a partida. Não era surpresa, ainda era 10:30. Mas já caminhava para o fim, era só o “Djoko” vencer mais alguns sets que fazia três a um, de virada e levantava o caneco. Mas não, Nadal já fora o melhor do mundo. Ainda era. Não desistiu e correu atrás, empatou o jogo.
Minha torcida era pelo sérvio. Gostava dele. O porque? Talvez porque superou Federer e Nadal. Porque na verdade, antes disso, ele era sérvio e terceiro no ranking. Aí deu-se meu gosto por ele. No quinto set ele parecia que ia perder e Nadal ficou perto da vitória. Mas a reação veio, as jogadas davam certo para Djoko que cansado, assim como seu oponente, conseguiu a vitória, depois de 5 horas e 53 minutos. Seis horas.
Seis horas sem desistir, jogando até o último, tentando fazer todas as jogadas darem certo. Djokovic venceu mais uma, para a sua alegria, de todos que torcem por ele, assim como eu. Nadal ficou em segundo, infelizmente. Merecia tanto quanto Djoko a primeira colocação. Mas no final, um jogão, uma partida digna dos dois melhores tenistas do mundo. Antes Federer, agora Djokovic. Isso é tênis.
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